Uma viagem de 2000 anos, passando pelos marcos compõem parte da História e património da cidade de Setúbal. Esta foi a proposta colocada aos participantes do IPStartupWeek que, guiados por Albérico Afonso, professor da Escola Superior de Educação do IPS, puderam “ficar com uma ideia da evolução de Setúbal ao longo dos anos, observando espaços que, por vezes, estão ocultos à primeira vista”. 

O trajeto começou no largo da Igreja de Jesus, onde o guia realçou a utilização de pedra calcária, vinda da Arrábida, e explicou a importância deste monumento erigido no século XV para os setubalenses: “durante centenas de anos, a Igreja era omnipresente na vida das pessoas”.

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O Convento de Jesus funcionava também como Hospital, pelo que, ao longo dos anos, “um grande número de setubalenses nasceu aqui”, acrescentou. Hoje, a estrutura alberga um musei que é um “espaço de história e de memória da cidade”, estando, por isso, “muito ligado aos setubalenses”.

O percurso da manhã de hoje foi feito num cruzar constante das muralhas da cidade, explicou Albérico Afonso. Por baixo da cidade, encontram-se os vestígios da indústria do sal, produto que era “exportado para todo o Mundo, a partir de Setúbal, na altura do Império Romano”. O sal, reforçou, foi uma das razões para a prosperidade da região, uma vez que, à época, era uma “espécie de petróleo”, pelo seu papel determinante na conservação dos alimentos.

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A autonomia de Setúbal, conseguida entre 1248 e 1249, esteve em evidência na Sé da cidade, fundada nessa data. Junto aos degraus do edifício, o guia explicou que a sé se assume como “um marco importante da autonomia face a Palmela”. Ao longo do percuso foi ainda possível observar diferentes estilos arquitetónicos: do barroco e rococó ao gótico ou manuelino.

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A memória audiovisual
A tarde ficou reservada ao “MyStartup Life” – o desafio lançado aos estudantes, no início da semana, para a captação e edição de um vídeo que resumisse a sua experiência. Assim, as equipas foram ultimando os pormenores, na sala de audiovisuais da ESSE, com recurso ao equipamento e apoio técnico dos profissionais da escola.

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Na sessão de lançamento da semana, o professor da ESE que acompanhou a atividade, João Pires, destacou a oportunidade de “criar uma memória audiovisual”, construíndo um vídeo que resuma a sua experiência durante esta academia. O docente apelou ainda à criatividade: “Sejam o mais criativos que quiserem e conseguirem”. 

O fim da semana
Os trabalhos finais foram apresentados na sessão de encerramento que assinalou o final da quinta edição da IPStartupWeek. Cinco dias depois, os cinquentas estudantes do Ensino Secundário levam agora um conjunto de experiências em áreas como Empreendedorismo, Comunicação, Gestão ou História.

Na sessão de encerramento, a vice-presidente do Politécnico de Setúbal, Ângela Lemos, destacou que o objetivo passou por estimular a vontade de entrar no Ensino Superior. A dirigente destacou ainda as mais-valias do ensino politécnico para os estudantes, nomeadamente do IPS, enquanto oferta formativa com uma forte componente prática e em ligação próxima com as empresas e instituições sociais. “No futuro, espero encontrar algum de vós no nosso instituto”, concluiu. 

Os trabalhos finais foram apresentados na sessão de encerramento que assinalou o final da quinta edição da IPStartupWeek. Cinco dias depois, os cinquentas estudantes do Ensino Secundário levam agora um conjunto de experiências em áreas como Empreendedorismo, Comunicação, Gestão ou História.

Na sessão de encerramento, a vice-presidente do Politécnico de Setúbal, Ângela Lemos, destacou que o objetivo passou por estimular a vontade de entrar no Ensino Superior. A dirigente destacou ainda as mais-valias do ensino politécnico para os estudantes, nomeadamente do IPS, enquanto oferta formativa com uma forte componente prática e em ligação próxima com as empresas e instituições sociais. “No futuro, espero encontrar algum de vós no nosso instituto”, concluiu.