A proposta é continuar a conhecer a história, as mudanças e a arquitectura dos bairros lisboetas. A diversidade do roteiro é uma das mais desafiantes de sempre: de uma casa no Restelo à habitação colectiva Pantera Cor-de-Rosa em Chelas, da Garagem do Conde Barão até à Torre do Tombo, passando pelo atelier Cecílio de Sousa. Diferentes tipologias em 9 diferentes zonas da capital. Uma das grandes novidades desta edição é a realização de 9 percursos urbanos que revelam as transformações da cidade nas 9 zonas do roteiro, elaborados e orientados por grandes especialistas. Todos têm a duração de 1h30 com lotação máxima de 35 pessoas, sem necessidade de marcação.

Reforçando o compromisso inaugurado no passado ano para com a acessibilidade, e de modo a permitir uma experiência Open House mais completa a pessoas cegas, de baixa visão, surdas ou com dificuldades cognitivas, o roteiro prevê um conjunto de visitas com mediação específica. O objectivo é permitir a compreensão dos espaços e da sua função com recurso à descrição e a experiências tácteis, outras com interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Estão previstas 14 visitas que se realizam em 6 espaços. Nos locais do roteiro, como habitualmente, está ainda confirmada uma programação paralela que vai contar com 13 actividades para crianças dos 6 aos 12 anos, assim como 10 eventos que vão de concertos a performances de dança ou debates.

Organizado pela Trienal de Lisboa e EGEAC, o Open House Lisboa integra o programa Lisboa na Rua, promovido pela última, referindo a sua presidente, Joana Gomes Cardoso, que "o que é especialmente interessante neste projecto é que ele não é só feito por e para arquitectos, é um projecto que, tendo uma base de conhecimentos especializados muito sólida, é para o grande público, incluindo crianças".