Em 2.º lugar ficou o projecto D-Fox, da Universidade Autónoma de Lisboa, apresentado por Sara Calado, Sara Moreira e Inês Fernandes e a supervisão da Professora Luísa Ribeiro. O trabalho favorito do público foi "A outra face", de Francisco Queirós, Joana Lourenço e Luana Hanysz do ISPA, apoiados pelo professor Csongor Juhos.

O projeto vencedor - "Informar para desestigmatizar" - tem por objectivo desenvolver uma plataforma digital para alojar materiais educativos e recursos didácticos acerca das doenças mentais, num formato inovador e em Português, que possam ser livre e facilmente utilizados pelos profissionais de saúde, doentes, familiares, amigos, escolas, etc. Desta forma, pretende-se um acesso generalizado à informação necessária, melhorar os cuidados de saúde em psiquiatria, a qualidade de vida dos doentes e diminuir os custos associados às principais doenças psiquiátricas. A equipa vencedora acredita que estes custos podem ser reduzidos através da prevenção primária e, nomeadamente, da (in)formação generalizada sobre estas doenças. O estigma acarreta custos sociais e económicos elevados, uma vez que conduz ao atraso da procura de cuidados e adesão ao tratamento. Mas, é possível diminuir este estigma e ao mesmo tempo melhorar a qualidade de vida dos doentes através da educação para a saúde.

Foram também divulgados os vencedores das duas categorias da 1.ª edição do Prémio de Jornalismo "AUA! - ANGELINI UNIVERSITY AWARD". Tendo por objetivo ajudar a sensibilizar a opinião pública para as questões da doença mental, o prémio de jornalismo foi dirigido aos jornalistas da imprensa escrita, internet e audiovisual, bem como a estudantes do ensino superior das áreas de comunicação e jornalismo. Clara Soares venceu a categoria de Jornalistas com carteira profissional, com o texto "Os miúdos não estão bem", publicado na revista Visão, recebendo um prémio no valor de 2250 euros, entregue pela representante do Sindicato dos Jornalistas, Isabel Nery. A categoria estudante, com um prémio no valor de 750 euros, foi ganha pelo trabalho "Alentejo, precisamos falar de saúde mental", de Júlia Zampieri de Lima.

Destinado aos jovens universitários portugueses (estudantes de licenciatura, pós-graduação ou mestrado do ensino superior), e com o objetivo principal de estimular a sua criatividade e inovação, o concurso da Angelini Farmacêutica pretende que, anualmente, sejam desenvolvidos projetos multidisciplinares e com aplicabilidade prática relacionados com a temática seleccionada cada ano. Com um prémio monetário total no valor de 12.000 euros, o "AUA! - ANGELINI UNIVERSITY AWARD" 2017/2018 atribuiu 8.000 euros ao grupo vencedor (5.000€ - candidatos / 2.000€ - professor(a) orientador(a) / 1.000€ - project advisors) e 4.000 euros (2.500€ - candidatos / 1.000€ - professor(a) orientador(a) / 500€ - project advisors) ao segundo classificado. Os 15 melhores projetos estiveram neste evento de encerramento, onde apresentaram os seus trabalhos perante um painel de jurados especialistas e entidades ligadas ao Sector da Saúde. Mais informações aqui.

 

{module PUB_2}

{module ALWAYS_ON_2}