Com o intuito de sensibilizar os jovens para a segurança rodoviária, a Guarda Nacional Republicana (GNR) deslocou-se, no dia 2 de junho, à Escola Secundária de Alvide para realizar um simulacro de atropelamento, dando a conhecer os procedimentos a realizar pelas entidades neste tipo de acidentes.

Dado que os acidentes rodoviários são a principal causa de morte em Portugal entre os jovens dos 18 aos 34 anos, em Portugal, o cabo Serrão e o sargento Catalão, ambos da GNR, reuniram várias turmas da Escola de Alvide, ainda antes do simulacro, para alertar para a importância dos vários cuidados básicos a ter quando nos deslocamos na via pública.

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“Este tipo de ações de sensibilização são sempre úteis. É a partir destas tenras idades que se consegue alterar comportamentos que, hoje em dia, ainda vigoram em alguns condutores e alguns peões e que potenciam a ocorrência dos acidentes de viação”, contou à FORUM o Sargento Catalão, acrescentando que “se conseguirmos incutir este espírito de segurança nas crianças, iremos colher frutos no futuro”.

Após uma breve explicação do que iria suceder, os alunos foram encaminhados para o exterior da escola onde, com curiosidade, aguardavam pelo momento do acidente: um atropelamento de uma criança num cruzamento.

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Diogo Félix, de 12 anos, foi o aluno escolhido para ser o protagonista deste atropelamento, e o jovem cumpriu o seu papel à risca, atirando-se para cima do carro e caindo inanimado no chão. Os colegas, de imediato, ligaram para o 112, que se encarregaram de enviar os Bombeiros, para socorrer o ferido, e a patrulha de trânsito da GNR.

“Assim que ‘acordei’, os Bombeiros perguntaram-se se estava bem, se sentia dor e pediram para manter-me calmo, antes de me colocarem na ambulância”, contou Diogo. “Felizmente nunca sofri nenhum acidente de carro, e espero que nunca aconteça”.

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Como este simulacro representou uma situação que resultou num ferido grave, o Núcleo de Investigação de Acidentes da GNR foi também chamado ao local para investigar todas as circunstâncias em que ocorreu o acidente para que, numa ocorrência real, sejam apresentadas em tribunal.

O simulacro chegou ao fim, mas antes do dispersar dos alunos o sargento Catalão fez questão de relembrar que “há uma série de comportamentos, enquanto utilizadores das vias públicas, que podemos corrigir e, de alguma forma, deixar para trás, como a utilização dos telemóveis, adequar a velocidade às vias onde circulamos” para que seja uma maior segurança para a sociedade.

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