Mercedes Vila afirma que “é possível utilizar o nano-óxido de grafeno como nanopartícula para provocar a hipertermia, especificamente desenhada para cada tumor e, portanto, a sua destruição”.

Na sua investigação, concluiu que quando reduzido ao tamanho de nanopartículas (cem mil vezes mais pequena que um milímetro), que facilmente se acumulam no tecido tumoral, o óxido de grafeno aquece o suficiente para destruir de forma segura e controlada as células cancerígenas, deixando intactas as saudáveis, graças à sua capacidade de absorver luz direcionados externamente. Esta terapia não terá efeito nenhum nos tecidos ou células que não tiveram as nanopartículas de óxido de grafeno, devido à sua radiação específica.

“A terapia oncológica através de hipertermia, mediada por nanopartículas de óxido de grafeno tem a vantagem de ser muito barata, pois este material pode ser produzido facilmente em larga escala”, explica a investigadora.

O estudo de Mercedes Vila foi publicado recentemente na revista Nanotechweb.

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