A participação política dos jovens tem vindo a aumentar ou a diminuir, ao longo dos anos? É este o ponto de partida do estudo, que depois tem várias ramificações e abertura a muitas discussões, do estudo “A Participação Política da Juventude em Portugal”, promovido pelo Forum Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian e apresentado hoje, dia 10 de março.
O estudo “foi realizado com recurso à realização de entrevistas e trabalho de campo e à análise e tratamento de dados”, afirma o Forum Futuro, em comunicado. O seu objetivo é “compreender os fatores determinantes da participação política dos mais novos e analisar a sua evolução ao longo da última década; compreender as diferentes formas de participação da juventude e as suas motivações; estudar a relação de jovens com os partidos políticos e estruturas associativas; e, finalmente, analisar as atitudes populistas de jovens portugueses”, acrescenta.
Para a realização deste estudo foi levada a cabo uma parceria com 5 universidades: o Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa(CESOP), o Centro de Investigação e Intervenção Educativas da Universidade do Porto (CIIE), a Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas da Universidade de Aveiro (GOVCOPP), o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS) e o Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde da Universidade do Minho (ICVS),
O estudo, coordenado por Pedro Magalhães (ICS-UL) e Patrício Costa (ICVS-UM), divide-se em seis relatórios finais: Relatório Síntese; Um retrato comparativo e longitudinal – 2002-2019; Portugal em 2020; As juventudes partidárias e os movimentos associativos; Formas emergentes de participação: etnografia online com coletivos ativistas; A participação política de jovens vista por dentro: perspetivas de ativistas sobre as formas, as causas, os motivos e o futuro.
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