Em apenas um mês, mais de 593 jovens candidataram-se para participar na Próxima Geração, a academia sem fins lucrativos que chegou a Portugal com a missão de capacitar jovens para se tornarem atores da democracia. Após o processo de seleção, o primeiro curso, em modelo híbrido, arrancou no dia 30 de abril para 25 participantes de diferentes regiões do país prontos a aceitar o desafio de se tornarem atores políticos e dar resposta aos desafios da atualidade.

Até dia 24 de julho, através de ferramentas e módulos de educação informal, os participantes do programa passarão por três fins-de-semana presenciais de imersão em diferentes regiões do interior do país e, numa vertente prática, serão colocados perante vários desafios como criar uma política pública, escrever um manifesto, organizar uma campanha de angariação de fundos por uma causa, entre outros. Numa vertente de reflexão, haverá também a colaboração entre participantes com a discussão de temáticas atuais (globais e locais) sempre com um especial foco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU para implementação da Agenda 2030.


De acordo com o diretor Executivo da Próxima Geração - Apolitical Academy, Ricardo Marvão, “é com grande satisfação que damos início ao primeiro curso da Próxima Geração. Assim que abrimos as candidaturas, a adesão foi bastante positiva, comprovando a vontade dos jovens de todo o país em querer participar na construção da sociedade e em obter as competências necessárias para tal”. Neste sentido, acrescenta, “estamos bastante satisfeitos com a diversidade de perfis que conseguimos juntar nesta primeira turma: temos jovens empenhados em contribuir para o nosso país com idades entre os 17 e os 30 anos, com uma boa representação de género, de diferentes zonas do país”

Segundo o vereador da Câmara Municipal de Cascais, Nuno Piteira Lopes, "em Cascais, acreditamos que investir na Juventude é apostar na Inovação. Apoiamos a capacitação dos jovens, o desenvolvimento dos seus talentos, para que sejam cidadãos plenos, em conhecimento e em participação, conscientes dos agentes de mudança que efetivamente representam".

Até ao final de 2023, a Próxima Geração pretende qualificar 200 jovens, desafiando-os a serem ativos na sociedade civil, política partidária, nas associações e movimentos de bairro até ao parlamento. 

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