Quais são os exames nacionais obrigatórios? 

Os alunos têm de realizar três exames nacionais, contrariamente aos quatro estipulados anteriormente. O exame de português passa a ser obrigatório, enquanto os outros dois são escolhidos pelo próprio estudante. 

Quanto valem os exames na média final das disciplinas? 

O peso dos exames atualmente é de 30%, mas com as novas alterações as notas dos exames passam a valer 25% da classificação final de cada disciplina. Já quanto ao acesso do ensino superior os exames terão um peso mínimo de 45% na média de candidatura. 

As disciplinas têm todas o mesmo peso? 

Não. Isso também muda. As disciplinas trienais valem mais que as disciplinas bienais ou anuais. O que significa que a disciplina de português ou matemática, por exemplo, valerá mais face à disciplina de geologia ou biologia. 

As regras entram em vigor este ano? 

Não. Aos alunos do 12.º ano aplicam-se as mesmas condições dos últimos anos de pandemia. Os alunos que estão agora no 10.º ano vão ser abrangidos, no ano letivo 2023/2024, pelo modelo dos três exames obrigatórios, em vez dos quatro. Os alunos que apenas frequentem o 10.º ano no próximo ano letivo vão ser abrangidos na totalidade pelas regras apresentadas. 

O que muda na calendarização das vagas dos cursos? 

A divulgação de vagas de acesso a concursos especiais passa a decorrer no primeiro trimestre do ano (tendencialmente no mês de janeiro), sendo antecipada entre 4 a 5 meses face ao calendário atual, o que permitirá aos estudantes conhecerem antecipadamente as vagas disponíveis em todas as vias de ingresso.

 

O que muda na calendarização dos procedimentos de candidatura e colocação? 

De forma a contribuir para uma maior integração dos estudantes que ingressam no ensino superior, independentemente da fase em que entram, há uma antecipação do calendário de colocações do concurso nacional de acesso passando a existir um período mínimo de 15 dias de intervalo entre a colocação da 1.ª fase e o início das aulas. Desta forma, todos os alunos colocados nas outras duas fases do concurso podem iniciar aulas em setembro, garantindo o início da atividade letiva quase em simultâneo com os demais estudantes e evitando a atual perda de cerca de três semanas de aulas para estudantes colocados na segunda fase e cerca de seis semanas de aulas para estudantes colocados na terceira fase.