A 21 de setembro, era apresentado ao mundo o projeto “Skarp Laser Razor: barbear no século 21”. Os autores prometiam o desenvolvimento de uma lâmina que, através de um pequeno laser, “corta rente e sem irritar ou danificar a pele”.

“Utilizamos a mesma tecnologia para barbear há 5000 anos”, alertavam os criadores, “para conseguir algum progresso, necessitamos de adoptar uma abordagem radical”.

O valor inicial foi rapidamente ultrapassado (40 mil dólares nas primeiras horas) e, até ao dia de ontem, mais de vinte mil backers juntaram um valor total de cerca de 4 milhões de dólares.

Entretanto, as pessoas que apoiaram a construção deste projeto receberam um email da Kickstarter dizendo que a lâmina a laser estava em “violação da regra de ser necessário um protótipo funcional dos produtos físicos que são oferecidos como recompensas”.

O vídeo do protótipo colocado online pela Skarp empresa responsável pelo projeto – evidencia que, à época, a empresa estava ainda longe dos objetivos pretendidos. 

Em declarações ao portal The Verge, o CIO da Skarp, Pearce-Owen, ressalvou que a empresa foi “incrivelmente clara” ao afirmar que o modelo visto no vídeo é apenas um protótipo. “Para produzir os resultados que discutimos na nossa apresentação, necessitamos de uma fibra de alta performance”, realçou.

Entreatanto, a empresa realocou a sua campanha numa outra plataforma de crowdfunding – a Indiegogo – que não tem as mesmas regras quanto à necessidade de um protótipo funcional. De resto, esta não é a primeira vez que tal acontece.

Na Indiegogo, em apenas um dia, a lâmina juntou 227 mil dólares, ultrapassando a meta de 160 mil dólares. A reação da Skarp – a empresa responsável pelo projeto – foi divulgada através da sua página de Facebook, dizendo aos seus apoiantes “para não se preocuparem”, reafirmando o deadline de entrega para a primavera de 2016.

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