Na exploração espacial

Em anos recentes, a Inteligência Artificial (IA) tornou-se uma peça fundamental para ajudar o ser humano a compreender os segredos do espaço. Com a ajuda de computadores, telescópios espaciais e a IA, podemos mapear as estrelas e aferir se os planetas têm condições de vida num instante. Segundo a revista Newsweek, no futuro, a IA vai ser um importante auxílio na exploração espacial, nomeadamente no que toca à previsão do clima no espaço (tempestades solares são um exemplo), analisar mais rapidamente dados que podem ser relevantes para a construção de veículos e instrumentos espaciais para a próxima geração, a criação de equipamentos e robôs autónomos que podem tornar as viagens espaciais mais cómodas e também servir como companhia nas missões mais longas, ajudar no cálculo e no planeamento de missões espaciais e, por fim, na descoberta, exploração e análise de exoplanetas.

 

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No desporto

A experiência de ver desporto pode muito em breve ser mudada com a IA. Por exemplo, no Mundial 2022, realizado no Qatar, já foi possível aos adeptos utilizar a aplicação FIFA+ e através da mesma estando dentro do estádio fazer um scan ao relvado e obter dados da performance dos atletas e das equipas em tempo real. Segundo a Forbes, este crescimento pode aumentar o envolvimento dos adeptos e permitir melhores ferramentas de análise e previsão dos jogos para os atletas, os treinadores e os patrocinadores.

Quanto à performance desportiva, esta ferramenta pode ser utilizada para prever a performance dos jogadores e prevenção de possíveis problemas físicos, para melhorar equipamentos desportivos, auxiliar na preparação física dos atletas e também para melhores decisões de arbitragem através do posicionamento de câmaras e sensores.

 

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Na investigação científica

O uso da IA também é antecipado no campo da investigação científica. À Euronews, o investigador em pós-doutoramento na Universidade do Sul da Dinamarca Mushtaq Bilal, afirmou que o “ChatGPT vai redefinir o futuro da investigação académica”, contudo: “muitos académicos não a sabem utilizar eficazmente”. 

Com o interesse gerado pela utilização da IA neste campo, já demonstrado por estudantes em busca de ajuda em tarefas como trabalhos individuais, os profissionais também olham para o ChatGPT como uma ferramenta que pode ajudar a responder aos prazos apertados que enfrentam para publicar em revistas científicas de renome. Segundo a revista Time ainda existem reservas sobre o papel que a IA vai desempenhar na investigação científica, mas acredita-se que esta está equipada para escrever artigos críticos, que envolvam a pesquisa de um tema, a análise de resultados e uma conclusão sobre o Estado da Arte sobre esse mesmo assunto.

 

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Na agricultura

Numa altura onde se enfrenta instabilidade em redor das condições climatéricas, com secas prolongadas e fenómenos extremos cada vez mais recorrentes, a agricultura é um dos campos que a IA vai ajudar a revolucionar. Em países como a Índia, a Freethink noticia que o Fórum Económico Mundial, organização sem fins lucrativos, vai apoiar o avanço tecnológico da agricultura local através do programa Artificial Intelligence for Agriculture Innovation (AI4AI). 

Algumas das formas como a IA pode ser utilizada para melhorar estes processos são a recolha de dados aéreos e térmicos de forma a que se pratique uma agricultura mais eficiente e que melhor aproveite os seus recursos. Esta ferramenta também vai ser utilizada para melhorar a performance dos equipamentos agrícolas e a redução do uso de pesticidas nas plantações, como também para encontrar um caminho para uma agricultura mais sustentável.

 

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Na saúde

A saúde é outro dos campos que pode vir a ser revolucionado pela utilização da IA, nomeadamente na investigação e deteção de doenças crónicas e oncológica e também na relação entre médico e paciente. A publicação Lab Manager noticiou que investigadores encontram-se neste momento a desenvolver uma ferramenta IA que crie mapas visuais explicativos para ajudar ao diagnóstico de algumas doenças e também a explicar aos doentes o diagnóstico e possíveis tratamentos. 

Nos Estados Unidos da América (EUA), empresas como a Microsoft e a Google, em colaboração com hospitais universitários, vão desenvolver padrões de qualidade e segurança para acompanhar a transição e a regulação do uso desta tecnologia em hospitais. Outro avanço significativo é a utilização de ferramentas de IA para procurar fatores de risco para a doença de Alzheimer e o seu uso no lugar de biópsias para diagnosticar cancros.

 

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