Artistas, autarcas, agentes socioculturais e académicos vão estar reunidos no próximo 22 de novembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal (EHTS), para um encontro em torno dos “Impactos da Street Art”, numa iniciativa promovida pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), em parceria com a Câmara Municipal de Setúbal (CMS).

O encontro, com abertura pelas 9h30 horas, a cargo do presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, e da presidente da CMS, Maria das Dores Meira, coloca em cima da mesa o fenómeno da arte urbana em Portugal, movimento emergente, sobretudo associado a políticas municipais de requalificação em bairros degradados e encarado por muitos como um “ato de reapropriação da cidade”, analisando-o desde os pontos de vista artístico, socioeconómico, cultural e académico.

O primeiro painel de discussão, com início pelas 10h00, começa por dar voz aos próprios artistas, convidando nomes como Ivo Santos (smile1 art), Ana Mesquita (MESQ), José Carvalho (Ozearv) e Tiago Proença (Tiago Hesp), sob moderação de Luiz Souta, docente da Escola Superior de Educação (ESE/IPS).

“Autarquias e os impactos socioeconómicos” é o tema da segunda mesa de oradores (11h30) onde estarão sentados eleitos das câmaras municipais de Moita, Cascais e Loures, com moderação de Luís Liberato, docente da ESE/IPS e diretor do Departamento de Cultura, Educação, Desporto, Juventude e Inclusão Social da CMS.

Segue-se, da parte da tarde (14h30), a perspetiva das associações culturais e de moradores, num painel moderado por Mónica Duarte, da CMS, em que serão apresentados vários projetos comunitários desenvolvidos em Lisboa, Loures e Setúbal.

Para terminar (16h00), os impactos da chamada street art serão analisados na perspetiva da investigação académica, num debate conduzido pelo docente Luís Carlos Santos, da ESE/IPS, com intervenções de André Carmo, geógrafo, Ana Pinto, historiadora de arte, e das sociólogas Ágata Dourado Sequeira e Letícia do Carmo.

O IPS, enquanto instituição de ensino superior, pretende com este encontro acompanhar as várias experiências regionais do fenómeno da arte urbana, para além de estudar e refletir sobre este “património local”, enquanto “arte do efémero”.

 

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