Na manhã deste último dia, o grupo dividiu-se para uma visita intercalada a dois espaços culturais da cidade de Leiria, o Museu da Imagem em Movimento - m|i|mo e o Banco das Artes Galeria.

Inicialmente, no Museu da Imagem em Movimento, os participantes foram recebidos por Elisa Oliveira, responsável pela atividade que se seguia. Por sua vez, o m|i|mo é um espaço que procura homenagear a fotografia e o cinema. Neste museu encontram-se exposições de obras artísticas deste o pré-cinema até ao cinema, passando pela fotografia.

 

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Após dar as boas-vindas aos alunos, Elisa Oliveira explicou o propósito e itinerário desta visita. “Vamos começar por uma zona de exposição e depois passamos para uma parte mais dinâmica”, indicou.

Começando pela exposição sobre a área do pré-cinema, os participantes da Art&Cultura exploraram mais sobre a evolução da cinematografia, desde o teatro de sombras até às máquinas, brinquedos óticos e lanternas mágicas. “Aqui podem observar a lanterna mágica, utilizada pelos irmãos Lumière, conhecidos como os pais do cinema”, destacou Elisa Oliveira.

 

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Já na sala designada por “Oficina do Olhar”, a contradição entre a ilusão e a realidade esteve bastante presente. “Tudo o que vamos ver agora é o nosso cérebro a pregar-nos partidas”, ressalvou Elisa Oliveira. Entre as várias imagens que o cérebro humano capta, a responsável pela atividade recordou a Pareidolia, isto é, uma tendência da perceção que leva o cérebro humano a ver objetos ou padrões que não existem. “Quantas vezes já olhámos para uma nuvem e vimos outras figuras?", exemplificou Elisa Oliveira.

Esta primeira visita terminou com a exposição Artistas na Fábrica. Aqui, o grupo de alunos viu diferentes obras plásticas sobre três realidades fabris completamente distintas. Nesta exposição encontram-se as obras de Manuel Filipe, Tereza Arriaga e Jorge Oliveira, três artistas que refletiram na sua arte as condições de trabalho do operariado fabril, durante a Segunda Guerra Mundial. 

Por outro lado, já no Banco das Artes Galeria, Maria Magalhães apresentou ao grupo este espaço e a sua riqueza cultural. “Este edifício foi desenhado em 1923 para ser a agência do Banco de Portugal, em Leiria”, começou por destacar Maria Magalhães.

 

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Projetado pelo arquiteto Ernesto Korrodi, o Banco das Artes Galeria é hoje um dos principais espaços culturais da cidade de Leiria. “Hoje, esta é a galeria de arte contemporânea da cidade”, acrescentou a responsável pela atividade.

O trajeto neste espaço começou pela exposição de Álvaro Siza, “um dos grandes arquitetos do nosso país”, contou Maria Magalhães. Poucos minutos depois, a visita seguiu para uma sala dedicada a exposições de arte sobre a música Jazz, terminando posteriormente na Project Room. Aqui, os participantes conheceram a exposição “Pedras que voam”, do artista Pedro Pedrosa da Fonseca. “Esta exposição convida-nos a pensar sobre a passagem do tempo”, recordou Maria Magalhães.

 

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Para terminar esta manhã de novos conhecimentos sobre o mundo da arte e da cultura, o grupo de alunos foi desafiado a responder a um quizz sobre o Banco das Artes Galeria, testando aquilo que aprenderam ao longo da visita.

 

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Após o almoço deste último dia da academia Art&Cultura 2024, os participantes regressaram às suas casas, levando consigo memórias desta semana e novos conhecimentos sobre os domínios da arte e da cultura na cidade de Leiria.