ALAgrApHY, artista e cientista de dados reconhecido e premiado pela arte que desenvolve através de Inteligência Artificial, está de regresso a Portugal para exibir a sua mais recente criação. Durante os dias 5 a 8 de março, ALAgrApHY terá o seu novo projecto de arte digital “ELEFART: 186 Art Movements Painted by AI as Elephants” exposto no campus da Nova SBE, em Carcavelos.
ALAgrApHY é considerado um dos pioneiros na criação de arte gerada por IA ou AIART, sendo reconhecido como o criador do movimento Generative Adversarial Networks AI-Art que em 2016 utilizou algoritmos para ensinar máquinas a fazer arte. Desde então, este artista (pintor, fotógrafo e cineasta), cientista (Ph.D. em sistemas complexos, Cientista de Dados e especialista em inteligência artificial), realizou inúmeras exposições em todo o mundo e conquistou uma série de prémios.
Na exposição “ELEFART: 186 Art Movements Painted by AI as Elephants”, patente na Nova SBE, ALAgrApHY apresenta 186 imagens de elefantes geradas por IA, representando os diferentes estilos de arte e como pequenas variações levam a diferentes percepções de um único objeto, o elefante. Nesta obra o artista e cientista ALAgrApHY explica que o objectivo é “explorar a linha ténue entre uma ‘IA criativa’ e algoritmos obedientes nos Elefantes criados por IA correspondentes a determinados Movimentos Artísticos”.
A par da criação artística patente no campus, no dia 7 de março, às 18h00, decorrerá um painel de debate com artistas, empresários, curadores e académicos para discutir como a transformação digital enriquece a arte ao criar um palco mundial e novas oportunidades para os artistas e amantes da arte.
Para, o co-fundador do Data Science Knowledge Center da Nova SBE, Leid Zejnilovic, “a realização deste evento representa a afirmação do interesse da escola em entender as novas possibilidades da tecnologia e o vanguardismo para entregar esta consciência a todos os segmentos da sociedade”. Acrescenta ainda que “quando a cultura é posta de lado pela necessidade de sobrevivência, ampliar as visões do que é arte, como estamos evoluir quanto aos meios de criar arte e de apropriação do valor dessas criações, é ainda mais importante”.
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