Com coordenação de Inês Barahona e Miguel Fragata, esta iniciativa tem o objetivo de levar os participantes a refletir sobre a questão do real e do fake, sob o prisma de diferentes áreas do pensamento – do jornalismo à política, passando pela psicologia, marketing, ciência, teatro, cinema ou filosofia. Será uma semana a falar da mentira, para pensar a verdade.
O programa da Fake Week inclui 4 conferências, moderadas por Luís Osório, onde será debatido o tema do verdadeiro e do fake a partir de diversas áreas de pensamento que serão postas em diálogo; um ciclo de filmes, com curadoria de Tiago Guedes, onde as noções de verdade e representação são questionadas; uma sessão de análise de micro expressões e deteção de mentira, conduzida por um técnico forense, sobre o trabalho de 4 atrizes que interpretam uma personagem real; um workshop de criação e difusão de fake news; e ainda um conjunto de oficinas de sensibilização para o tema da desinformação, dirigidas a Escolas.
À exceção do workshop Engana-me que eu Gosto e das oficinas Fake AKA Mentira, que requerem inscrição, as restantes atividades da Fake Week são de entrada gratuita (mediante levantamento de bilhete 1 hora antes e sujeito à disponibilidade da sala) e dirigidas a vários públicos. A Fake Week integra um trabalho de pesquisa desenvolvido pela companhia Formiga Atómica à volta do tema das fake news, para a criação do espetáculo Fake, com estreia marcada para 19 de março de 2020, na Sala Garrett do D. Maria II.
(Fotos: Miguel Fragata)