"Analisar, de forma autobiográfica, as perspetivas de duas gerações distintas em relação às temáticas da memória e da extinção" é a proposta de Longue Marche, o novo espetáculo de Rodrigo Teixeira. A peça assume-se como "uma reflexão sobre a finitude da própria existência", num contexto "marcado pelo consumo em massa e por experiências fugazes", e estará em cena até 11 de julho, na Escola de Mulheres, em Lisboa.

O espetáculo de dança conta com direção artística e coreográfica de Rodrigo Teixeira e interpretação do próprio e de Ana Silva, Andreia Serrada, Catarina Marques e Felix Lozano. Longue Marche é o terceiro espetáculo produzido pela PURGA.c – Associação Cultural, depois de Queda Infinita (2018-2019) e Voyage, Voyage (2020). Fundada por Adriana Xavier e Rodrigo Teixeira, a PURGA.c define como objetio "a criação coreográfica em diálogo com várias disciplinas artísticas".

 

 

Depois da estreia na Escola de Mulheres, de 8 a 11 de julho, Longue Marche seguirá em digressão nacional, passando pelo Auditório Osvaldo Azinheira, em Almada (15 de outubro), pelo Armazém 22, em Vila Nova de Gaia (29 e 30 de outubro), pelo Centro Cultural de Lagos (11 a 13 de novembro) e por outros locais ainda a anunciar.