Ficção Científica
Blade Runner (1982)
Corria o ano de 1982 quando o realizador Ridley Scott mostrou ao mundo um filme que demoraria algum tempo a ganhar popularidade. Baseado numa obra de Philip K. Dick, o filme tem lugar numa Los Angeles distópica pintada com elementos de cyberpunk, um género que viria, durante as décadas seguintes, a ganhar uma nova preponderância. O protagonista de Blade Runner é o antigo polícia Rick Deckard que tem como profissão procurar e eliminar androides que apenas procuram sobreviver. Deste pronto de vista, a obra de Ridley Scott destaca-se pela sua ambiguidade moral, levantando interrogações sobre o que é a vida, a memória, a criação, a natureza e, acima de tudo, sobre o que é ser humano. Como todas as grandes obras de ficção científica, Blade Runner leva-nos a outros mundos para nos fazer refletir sobre aquele em que vivemos.
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Terror
Shining (1980)
Mesmo que não saibas, poderás já ter visto alguns frames de Shining – a influência deste filme de Stanley Kubrik pode ser medida pelo facto de muitas das suas imagens serem hoje icónicas, tendo-se tornado, inclusivamente, memes (como as imagens de Jack Nicholson gelado até às pontas dos cabelos ou a espreitar através de uma porta semidestruída). Para os fãs de filmes de terror, esta é uma obra imperdível, pela forma única como Kubrik consegue causar desconforto no espectador, numa mistura de claustrofobia e suspense. Criado a partir de uma obra de Stephen King, o enredo acompanha Jack Torrance, um escritor que aceita tomar conta de um hotel isolado nas montanhas durante o inverno. A partir daí, a história leva-nos numa viagem que cruza elementos sobrenaturais com os problemas muito reais do seu protagonista.
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Ação
Die Hard (1988)
A indústria de Hollywood é prolífica em filmes de ação, daqueles em que o herói faz questão de parar um segundo para atirar uma punchline ao antagonista. Talvez Die Hard esteja no topo desta categoria, com John McClane (Bruce Willis) a disparar pérolas como “Yippee-ki-yay”, “Bem-vindo à festa, amigo” ou “Agora tenho uma metralhadora, ho, ho, ho” (sim, o filme passa-se durante o Natal). O enredo não poderia ser mais simples. Um arranha-céus é tomado por terroristas e todos os que se encontravam no mesmo são feitos reféns. No topo do edifício, um detetive é a única esperança, eliminando os “maus da fita” um por um. No final, há ainda tempo para conhecer um dos melhores vilões do género, com Alan Rickman a brilhar no papel de Hans Gruber.
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Comédia
Annie Hall (1977)
São vários os trabalhos de Woody Allen que poderiam ocupar este lugar de clássico na categoria “Comédia”. Para além de Manhattan (1979), poderíamos escolher Ana e as Suas Irmãs (1986) ou até Bananas (1971). Escolhemos Annie Hall por ser visto por muitos como o filme mais popular do realizador, bem como por ter ajudado a cimentar um subgénero particularmente bem-sucedido durante as décadas de de 80 e 90 – a comédia romântica. Em Annie Hall, Woody Allen coloca em prática todo o seu talento para a sátira, acompanhando o protagonista Alvy Singer enquanto procura compreender as razões para a sua relação amorosa ter fracassado. Talvez um dos maiores feitos do realizador seja mesmo conseguir, numa comédia, abordar de forma séria temas como estereótipos de género ou depressão.
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Mistério
Rear Window (1954)
Alfred Hitchcock é ainda hoje conhecido como o “mestre do suspense” por alguma razão. Poucos realizadores conseguiram, ao longo da sua carreira, criar cenas de tensão de forma tão eficaz. “Há uma diferença entre suspense e surpresa” é uma das citações mais conhecidas do realizador, sem esquecer a frase “não há terror no bang, apenas na antecipação”. Rear Window é um filme em que o talento de Hitchcock fica particularmente evidente. Toda a ação se desenrola num apartamento, onde o fotógrafo Jeff recupera de uma perna partida e observa os vizinhos a partir da sua janela. É a partir desta posição que o protagonista acompanha as rotinas dos vizinhos e desenvolve uma obsessão por um deles. A partir daqui, seguem-se várias reviravoltas no enredo, sempre com muita tensão à mistura.
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Drama
Network (1976)
Tido por muitos como profético, Network é conhecido pela qualidade do seu guião criado por Paddy Chayefsky. A realização ficou a cargo de Sidney Lumet e o enredo acompanha a história de Howard Beale, um pivot de um canal de televisão fictício que está prestes a ser despedido devido às audiências em queda. Por essa razão, Beale decide utilizar o seu tempo em direto para criticar tudo e todos fervorosamente. Este discurso leva ao aumento das audiências e torna o pivot uma celebridade. A partir desta premissa, recorrendo muitas vezes à sátira, Network explora temas que seriam centrais durante as décadas seguintes como o poder dos mass media, a ligação entre jornalismo e mundo empresarial ou a manipulação através da informação.