A primeira cena do trailer leva-nos até Ryme City, numa multidão onde encontramos um Dodrio e um Charmander a passear alegremente. Segundos depois, é um Psyduck que nos olha. Entretanto, a voz-off revela-nos: “Bem-vindos à cidade que é uma ode à harmonia entre humanos e Pokémons”.
Os vários materiais de promoção vão mostrando alguns dos Pokémons que habitam neste universo e que chegam agora às telas de cinema, numa verão tridimensional: há Charizards nervosos, Jigglypuffs que cantam em bares e um Mr. Mime que terá de ser… interrogado. Isto sem esquecer uma aparição de Mewtwo que, como habitualmente, acaba de acordar na sua cápsula.
De todos os Pokémons, contudo, há um deles que é especial. Falamos de um Pikachu que consegue falar (com a voz de Ryan Reynolds), que tem amnésia e que se apresenta como detetive. A única pessoa que o compreende é um ex-treinador adolescente – Tim Goodman. Juntos, terão de desvendar o caso do desaparecimento do pai de Tim.
As origens do Detetive
A saga Pokemon celebra este ano 23 anos de idade. Desde então, foram criados mais de 100 videojogos. Um deles, lançado em 2016 no Japão para a Nintendo 3DS, colocava precisamente Pikachu no papel de detetive. O enredo de Pokémon: Detetive Pikachu é uma adaptação ao cinema deste jogo.
O título que estreia a 10 de maio marca a primeira adaptação Pokémon live-action, trazendo os monstros de bolso até ao mundo real. Por essa razão, causou alguma surpresa que a escolha não tivesse recaído numa das histórias do icónico Ash Ketchum. A decisão, explicou o realizador, Rob Letterman ao portal IGN, está relacionada como uma posta estratégica da Pokemon Company, depois de mais de 1000 episódios e 20 filmes de animação: “eles já fizeram muitos, muitos filmes com o Ash e queriam utilizar um novo personagem”.
Na mesma entrevista, o realizador explicou que se apaixonou pela história por trás de Detetive Pikachu, por ser um enredo “com muito sentimento e bastante único”. O facto de se explorar um novo protagonista, dentro do Universo de Pokemon, abre novas possibilidades, concluiu: “também conseguimos ver muitas das nossas coisas favoritas”.