É mais uma das histórias que tem aumentado o interesse em Joker: de acordo com o New York Post, depois de ser exibido, no Festival de Veneza, o filme arrancou oito minutos de aplausos à plateia. De pé. No final da competição, o filme venceria mesmo o galardão máximo do festival: o Leão de Ouro.
O entusiasmo começou a aumentar significativamente a partir do momento que se soube que Joaquin Phoenix vestiria a pele de um dos vilões mais icónicos do Universo DC. Entretanto, contudo, o interesse em Joker não se limita ao facto do nome de Phoenix figurar no cartaz.
A realização ficou a cargo de Todd Phillip, que rapidamente deu a entender não querer fazer o “tradicional filme de banda desenhada” que, nos últimos anos, se têm multiplicado. “Nunca me imaginei a fazer um filme desses”, explicou ao L.A. Times. O foco não estaria em explosões ou superpoderes. “Quis fazer um filme que fosse um mergulho profundo numa das personagens, de forma realista”, reforçou.
O resultado, apontam os críticos, é uma viagem pela formação de um vilão, detalhando a vida de quem se sente progressivamente isolado e incompreendido. Antes de ser o vilão que todos conhecemos, Joker é Arthur Fleck, um aspirante a comediante, em Gotham City, que lida com a solidão, a doença mental e a chacota e que encontra na violência uma forma de controlo. “De forma audaz, é um filme que nos convida a amar o monstro”, escreve Xan Brooks, no The Guardian.
Joker tem estreia internacional marcada para 3 de outubro.