E foi dois dias depois que apareceu, pela primeira vez, o caricato Snoopy. Hoje em dia, 60 anos depois, personagens como SNOOPY, Charlie Brown ou Lucy são nomes bem conhecidos para quem gosta de desenhos animados.
Depois do sucesso das tiras, vieram as animações na televisão, os livros, roupa, peluches, relógios, material escolar e desportivo, entre muitos outros.

SNOOPY une-se à UNICEF
O SNOOPY é, desde a sua criação, uma personagem ligada às causas sociais. Causas com relevância e impacto a longo prazo, como já aconteceu com a “Acreditar”, em Portugal, ou a “Ein Hertz Für Kinder”, na Alemanha. Agora, com 60 anos, o SNOOPY uniu-se à UNICEF para recolher fundos para o programa de solidariedade e responsabilidade social “Escolas para África”.

Como tudo começou...
Os Peanuts fizeram a sua estreia pela mão de Charles Schulz, no dia 2 de Outubro de 1950, em sete jornais americanos. A variedade de temas
tratados e as características muito próprias de cada uma das personagens desde cedo cativaram os corações de leitores em todo o mundo, que
acompanharam atentamente a sua publicação da primeira à última tira.
Quem resiste, ainda hoje, à múltipla personalidade do SNOOPY?
Alguém fica indiferente aos azares de Charlie Brown que em décadas de história e quilómetros de tiras, não conseguiu ganhar um único jogo de
baseball?
E a Lucy? Será que algum dia vai deixar de o provocar?…
Quase todas as personagens dos Peanuts herdaram os nomes de amigos de Charles Schulz, mas nenhum as suas personalidades. Aliás, o autor dos
Peanuts referia-se a si próprio como uma mistura de todas as personagens: entre outros traços, tinha o sarcasmo de Lucy, o lado lamechas de
Charlie Brown e uma capacidade de sonhar só igualada por SNOOPY.
Apaixonado pelos seus Peanuts e pelos “mundos” que com eles construiu, durante quase 50 anos Schulz desenhou cada uma das tiras pela própria
mão: quase 18.000, publicadas em 2.600 jornais de todo o mundo.
Curiosamente, e depois de anunciar que se iria retirar por motivos de saúde, Charles Schulz viria a morrer na véspera da publicação da derradeira tira por ele desenhada, a 12 de Fevereiro de 2000. A sua vida e a profissão de cartoonista que tanto amou terminaram praticamente ao mesmo tempo.

(Fonte: Copyright Promotions)