No início de cada episódio deste projeto realizado por Joana Bastos Rodrigues (alfacinha nascida em 1984) há um "Previously On" com momentos de umas férias no verão passado que vão esclarecer a relação entre as personagens, no dia em que tudo acontece. 

A personagem principal, Camila, tem tendências depressivas e "viaja" para um mundo no qual se sente feliz. Este mundo é representado, na série, por trechos com uma técnica de animação que, ao longo dos episódios, vai revelar a ligação de todas as personagens com este mundo paralelo. "Se tivéssemos de classificar a série através de referências, diríamos que tem um ambiente Lynchiano, cruzado com elementos narrativos de “Breaking Bad” e bem amarrado numa nostalgia muito portuguesa - a tal Lisboa Azul que embala a personagem principal", explica os seus mentores. 

lisboa gil

"Até onde deverão ir os esforços de um pai para garantir um mundo de felicidade à sua filha? No dia em que tudo muda e o passado emerge, uma família à deriva e a sua rede de amigos pouco prováveis reencontram-se em Lisboa. Uma Lisboa Azul, cheia de nós por desfazer", avisa a sinopse desta série dramática com laivos de ficção científica com produção de Francisco Serra.

O argumento é escrito em português, inglês e italiano e há pelo menos duas personagens representadas por atores estrangeiros - Mark Mekelburg e Erika Linder, uma top model andrógina, ícone das novas gerações. Os outros atores são portugueses - "e acreditamos neles como enormes revelações", frisa a produção. Depois há ainda veteranos e nomes já estabelecidos. Tânia Alves, Maria do Céu Guerra, Lia Carvalho, Miguel Mateus e José Leite assim o provam.