Durante o segundo dia do CIS Digital Camp, voltámos a ser acolhidos no campus do Instituto Politécnico de Portalegre para as atividades que estavam planeadas. A manhã ia ser preenchida por palestras e workshops da APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) e do CNCS (Centro Nacional de Cibersegurança). À tarde, era a vez do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude), seguindo-se uma sessão de yoga no jardim da Avenida da Liberdade e, por fim, uma LAN party.

Primeiro, os participantes foram recebidos por Carolina Soares, gestora da Linha Internet Segura, da APAV. Carolina apresentou o Data Detox Kit e, através desta atividade, pretendia que fosse feita uma reflexão sobre a pegada digital de cada um, de forma a perceber se estavam seguros ou não enquanto navegavam pelo ciberespaço. Esta ação também pretendia que os participantes alertassem quem não o estivesse a fazer.

Durante a atividade foram colocadas diversas questões para perceber quantas aplicações os participantes tinham instaladas nos telemóveis, quais delas utilizavam, dessas apps em quais mexeram nas definições, se utilizavam a mesma password ou tinham passwords diferentes para cada aplicação. Foi também deixado um alerta para as questóes das deepfakes, das extorsóes e do roubo de dados. Para acabar a atividade num tom mais ligeiro, os participantes foram revelando os tempos de utilização dos ecrãs.

 

DSC 3674

 

Seguiu-se a apresentação do CNCS, feita por Ana Rita. Foi explicado aos nossos participantes, a anatomia de um ciberataque e as suas diferentes fases (recolha de informação, enumeração, intrusão, manter acesso, limpeza).

Antes de avançar para essa contextualização, foi feita uma breve exposição sobre o que é o CNCS e qual a sua missão para tornar a internet mais segura. A seguir, listaram-se algumas das principais ameaças onlne, havendo também um debate envolvendo as temáticas da ética e do cibercrime. 

Para terminar e prendendo as atenções dos nossos participantes, Ana Rita fez uma demonstração de como um hacker pode aceder a um dispositivo móvel, fez um quiz e alertou para incidentes online como phishing e ransomware. 

Navegar em segurança, yoga e LAN Party

Com as energias repostas depois de almoço e para evitar possíveis sonolências, na atividade Navega(r) em Segurança, desenvolvida pelo IPDJ, o voluntário Joaquim Serafim animou os nossos participantes com um jogo do Stop em movimento. Depois, apresentou as dinâmicas que iam tomar lugar, com os nossos participantes divididos em oito grupos, estes iam debater ameaças e desvantagens relacionadas com a presença das redes sociais nas nossas vidas.

Alertou-se também para a pegada de carbono do smartphone. Para testar o conhecimento dos nossos participantes acerca do tema foi feito um quiz onde não só se perguntava se se conhecia o conceito, como também se tentou perceber qual a pegada de carbono dos Data Centers e quantos metais e minerais raros estavam presentes num smartphone moderno.

 

DSC 3750

 

A atividade do IPDJ contou ainda com a presença de Miguel Rasquinho, diretor regional do IPDJ, que agradeceu a quem desenvolveu a atividade e também aos participantes que se deslocaram até Portalegre para o CIS Digital Camp.

Para um momento de relaxamento e ligação com a natureza, deslocámo-nos ao jardim da Avenida da Liberdade, e participámos numa sessão de yoga. Com a instrutora Ana Fraiha, do Espasso Dança, a atividade pretendia que os participantes se desligassem do mundo digital, criando uma ligação com a natureza envolvente no jardim.

O dia terminou com uma LAN Party no campus do Politécnico de Portalegre. onde com imensa diversão e espirito desportivo se jogou FIFA, a aptidão fisíca foi testada na Wii Sports e a cultura geral num quiz sobre o digital, tecnologia e a cidade de Portalegre, claro.

Amanhã espera-nos mais um dia intenso com uma visita ao aeródromo de Ponte de Sôr e à Barragem de Montargil.