A Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia (IMRT) na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa de Lisboa (ESS CVP Lisboa), alia a tecnologia ao conhecimento, conjugando no mesmo curso três áreas da saúde: a Radiologia, a Medicina Nuclear e a Radioterapia. Estas são áreas que desempenham “um papel fundamental no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de diversas patologias, sendo essenciais para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”.
Da Licenciatura em IMRT saem os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, que têm um “papel crucial na realização dos exames imagiológicos e de radioterapia, garantindo a obtenção de imagens de alta qualidade e segurança durante os procedimentos”. Estes profissionais colaboram com os médicos, prestando informações essenciais para o diagnóstico e tratamento dos pacientes.
Ellen Almeida e Sofia Pinto frequentam a Licenciatura em IMRT na ESS CVP Lisboa e estão ambas no 4º ano. Falando à FORUM partilharam a sua experiência na Escola e explicaram as diferentes áreas que compõem este curso.
O curso e as suas áreas
As duas estudantes foram desafiadas a fazer uma breve explicação de cada uma das áreas da saúde que fazem o curso de IMRT: a Radiologia, a Medicina Nuclear e a Radioterapia. Ellen começa por esclarecer que “a radiologia serve tanto para diagnóstico como para terapêutica” e que engloba exames médicos como “radiografias, tomografias computorizadas (TAC), ou ressonâncias”.
A Medicina Nuclear é a área onde são utilizados “radiofármacos” para propósitos de diagnóstico e obter imagens “sobre o funcionamento de órgãos e tecidos, auxiliando no diagnóstico de várias patologias, como as neoplasias, alterações cardíacas, endócrinos e também patologias do foro neurológico”. “No caso da Radioterapia, a pessoa já tem um diagnóstico pré-definido, então seguimos para o tratamento”, começa por explicar Ellen. “A parte do planeamento do tratamento pode ser feito tanto com TAC, como com ressonância ou com PET (Tomografia por Emissão de Positrões). O tratamento inclui as três áreas e utiliza radiação ionizante para terapêuticas como a radioterapia externa, interna, braquiterapia e a radiocirurgia”, concluiu a estudante.
Sobre a escolha do curso na Escola, Sofia afirma ter sido porque na “ESS CVP Lisboa os estudantes têm oportunidade de sair com uma melhor preparação técnica”. O feedback que teve na altura em que estava a avaliar as suas opções levou a que colocasse a ESS CVP como a sua primeira opção.
«A oportunidade de estar em contacto com os hospitais a partir do 2º ano permite-nos ter uma proximidade com aquilo que vai ser o nosso futuro profissional»
Sofia Pinto, 4º ano da Licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia
Ellen também já tinha ouvido falar muito bem da Escola e disse que a ESS CVP pareceu “uma boa opção pelo acompanhamento profissional dos professores ao longo do percurso académico”.
As estudantes partilham a preferência pela componente prática da Licenciatura em IMRT. “Estou a gostar muito dos estágios”, começa por dizer Sofia. “A oportunidade de estar em contacto com os hospitais a partir do 2º ano permite-nos ter uma proximidade com aquilo que vai ser o nosso futuro profissional”, assegura a aluna.
Além da componente prática, que ambas as estudantes partilham, Ellen também menciona as ligações criadas durante o curso. “A ligação que acabamos por criar com os professores foi uma das coisas que mais gostei no curso”, conta.
Prática desde o primeiro instante
Ao estudar IMRT na ESS CVP Lisboa os estudantes vão ter a possibilidade de praticar com “equipamento de imagem médica e radioterapia topo de gama e com equipamento de processamento de imagem de última geração”. Segundo Sofia, “a prática direta com equipamentos que vamos utilizar durante o estágio, dá um maior à vontade e faz com que os manipulemos de forma mais eficaz”. “Temos também um laboratório que nos permite ter abordagens próximas da radiofarmácia e da radioterapia, bem como um software inovador que nos permite planear tratamentos”, continua.
“O facto de já estarmos preparados previamente, com incursões na prática clínica e em estágios cria várias oportunidades profissionais, tanto em Portugal como internacionais”, refere Ellen.
Quanto ao futuro, Ellen já tem o seu alinhavado, partindo para Bruxelas aquando da conclusão da Licenciatura em IMRT para ir exercer Radioterapia. Já Sofia, diz que a área que a mais cativou e que pretende seguir quando terminar o curso é a Radiologia.
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