Lecionada desde 2008 no Politécnico de Tomar, a Pós-graduação em Arqueologia Subaquática pretende dar aos alunos que a procuram “uma sólida formação específica na área”, juntando alunos de diferentes países e realidades profissionais. Em formato e-learning e vídeo-conferência, os estudantes poderão assistir a demonstrações, palestras e outros conteúdos e caso não possam assistir às aulas, estas são gravadas para poderem ser assistidas mais tarde.

Com o crescimento do interesse no património cultural submerso em Portugal, os recursos arqueológicos subaquáticos como navios afundados ou antigos portos romanos, estão a tornar-se prioritários a nível científico, económico e de identidade cultural. Este é um fenómeno que se reflete no mercado de trabalho, existindo uma procura por profissionais qualificados em Património Subaquático de maneira a dar resposta a este fenómeno.

De acordo com um dos primeiros alunos desta Pós-Graduação e doutorado em Conservação de Orgânicos, Cláudio Monteiro, existe, neste momento, um boom de solicitações” por profissionais com dupla competência: arqueológica e mergulho técnico. “Há mais projetos do que mãos qualificadas”, refere.

O défice de profissionais qualificados nestas áreas leva a que existe uma necessidade de recorrer a alunos formados fora de Portugal. Já o aumento de solicitações ocorre igualmente fora do território português, com um crescimento dos trabalhos internacionais e missões científicas em países lusófonos, como Angola ou Moçambique.

Durante a pós-graduação os alunos poderão explorar temas como a Arqueologia Naval e Cultura Marítima, Introdução à Arqueologia e ao Património Subaquático e ter uma experiência de Estágio presencial. Quem receber esta formação pode trabalhar em instituições como municípios, museus, associações, organizações não governamentais (ONG’s) entre outras.

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