Trabalhar em oficinas de serigrafia, tipografia, gravura, tampografia ou encadernação é a realidade dos estudantes da licenciatura em Design e Tecnologias das Artes Gráficas no Politécnico de Tomar. “As aulas são lecionadas em regime atelier e as oficinas permitem a finalização dos objetos artísticos”, explica a diretora do curso, Maria João Bom, antes de concluir: “Isto faz desta licenciatura única no Ensino Superior público”.
Esta componente prática, acrescenta a docente, é complementada com atividades como visitas de estudo, aulas abertas, projetos, exposições, eventos técnico científicos ou workshops), que “proporcionam também a inclusão no mercado profissional”. “A licenciatura em Design e Tecnologia das Artes Gráficas oferece uma sólida formação cultural e tecnológica que inclui o permanente contacto com situações reais em laboratório e in situ”, completa.
Para o estudante António Fernandes, esta aposta na componente prática tem sido “especialmente importante” na sua experiência. “Possibilita a aplicação dos conteúdos teóricos a contextos reais, promovendo o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolução de problemas”, explica o aluno, que destaca a forma como o curso “tem sido determinante no desenvolvimento de competências essenciais para o futuro profissional”.
Outra das características desta formação, realça António Fernandes, é a forma como lhe tem permitido “compreender todo o ciclo de desenvolvimento de um projeto gráfico, desde a sua conceção até à sua concretização”. Uma ideia que é corroborada pela diplomada Filipa Bryant que, depois de concluir o curso, trabalha hoje numa gráfica: “Este curso influenciou-me bastante, uma vez que a necessidade de compreensão de todo o processo de impressão, desde a criação do ficheiro até a arte final, ajudou-me a organizar e produzir cada projeto com melhor rigor, permitindo atingir o melhor objetivo do cliente”.
A importância da colaboração
Miguel Martins é também estudante da licenciatura em Design e Tecnologia das Artes Gráficas no Politécnico de Tomar e destaca como, para além do desenvolvimento de competências técnicas, o curso lhe tem permitido desenvolver capacidades em conjunto com os colegas. “Os projetos práticos que realizei e todo o trabalho em equipa com os meus colegas têm fortalecido a minha capacidade de gestão de tempo, comunicação, colaboração e organização, que são cruciais no mercado de trabalho”, explica.
A mesma ideia é salientada por António Fernandes, que realça a forma como “o trabalho colaborativo e a gestão de prazos têm reforçado a preparação para os desafios do mercado de trabalho”, antes de concluir: “Sinto que cada vez mais estou preparado para enfrentar os desafios da indústria gráfica e contribuir com inovação e qualidade”.
«Os projetos práticos que realizei e todo o trabalho em equipa com os meus colegas têm fortalecido a minha capacidade de gestão de tempo, comunicação, colaboração e organização, que são cruciais no mercado de trabalho»
Miguel Martins, estudante
E, sobre o futuro dos estudantes, a docente Maria João Bom não tem dúvidas – esta é uma formação que abre várias oportunidades: “Ao proporcionar uma visão holística do Design Gráfico, esta licenciatura habilita o aluno para seguir estudos de pós-graduação, mestrado e/ou doutoramento, ou a integrar o mercado de trabalho”. O curso permite aos diplomados trabalhar em áreas como design gráfico, editorial, packaging, tipografia, direção de arte, branding e ilustração, em design de interfaces, mobile media, entre outros. A gestão de produção gráfica, de orçamentação, bem como todas as vertentes tecnológicas associadas ao mundo das tecnologias gráficas são também possibilidades.
Independentemente das opções tomadas, destaca o estudante António Fernandes, acredita que haverá um outro fator a fazer a diferença: “Num setor em constante evolução como o das artes gráficas, a curiosidade e a vontade de aprender continuamente são, sem dúvida, fatores decisivos para o sucesso profissional”.
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