O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) deu início esta semana à 2ª edição do programa UPSkill, uma iniciativa nacional que visa requalificar profissionais para a área das Tecnologias de Informação e Comunicação.

O programa UPskill, do qual o IPS é parceiro desde o início, surgiu para “dar resposta à crescente procura de talento digital por parte das empresas e como contributo para o aumento da competitividade do País”, revela o IPS, em comunicado. Resultando de uma parceria entre a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). 

 

 

Para o vice-presidente com o pelouro da Empregabilidade, Carlos Mata, o programa UPskill trata-se de uma iniciativa “perfeitamente alinhada com a missão e estratégia da do IPS, enquanto promotor da formação ao longo da vida, proporcionando oportunidades de qualificação em idade adulta”. Este programa visa o “desenvolvimento de novas competências, a evolução profissional, a descoberta de outros rumos e da criação de cursos que respondem às necessidades das empresas da região”.

Os cursos, com uma duração estimada de seis meses em ambiente letivo, contemplam ainda três meses de formação em contexto real de trabalho nas empresas aderentes ao programa, “estando prevista a contratação de, pelo menos, oitenta por cento dos novos recursos humanos qualificados” de acordo com o IPS. Durante a formação teórica e a formação em contexto real de trabalho, os formandos “recebem uma bolsa equivalente ao salário mínimo nacional acrescida do subsídio de alimentação”, acrescenta a instituição.

Este ano, a instituição recebe, nesta fase, 30 formandos que vão frequentar cursos nas áreas de Outsystems e .NET, em resposta às necessidades identificadas pela empresa Unipartner IT Services, estando ainda previstas outras ações em SAP e Appian com início até março.

 

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As formações, ministradas em várias instituições de ensino superior a nível nacional, dirigem-se a quem está em situação de desemprego ou queira tentar um novo rumo profissional nesta área de grande carência de recursos humanos para a generalidade das empresas em processo de transformação digital. A Área Metropolitana de Lisboa, onde se concentra o maior número de formandos, é assegurada pelo IPS e também pelo ISCTE.

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