Na altura de escolher um curso superior, Maria Coelho sabia querer estudar Psicologia. Foi a partir dessa certeza que explorou as suas opções, para escolher uma instituição de ensino. “Avaliei tudo: prestígio, saídas [profissionais], qualidade de ensino”, conta, recordando como procurou testemunhos de antigos alunos e procurou os conselhos de amigos e família. No final, não houve “margem de dúvidas”, garante: “Queria ir para a FCH-Católica”.

A escolha, explica Maria, teve por base, “para além do prestígio da faculdade, o facto do curso de Psicologia abrir um leque de oportunidades gigante”. Uma opinião que é corroborada pelo coordenador da licenciatura, Rui Gaspar: “As bases formativas adquiridas –  e posteriormente aprofundadas e aplicadas nos ciclos de mestrado –  abrem portas a novas e fortes áreas de empregabilidade com crescente procura”.

 

 

De acordo com o docente, na base desta capacitação está uma das características distintivas da licenciatura – a interdisciplinaridade da formação que resulta da colaboração com docentes e investigadores de outras áreas científicas como Economia, Gestão, Engenharia Informática ou as Ciências Naturais, da Comunicação e da Comunicação. 

A aposta na ligação a outras áreas explica-se pela necessidade de ligar o conhecimento científico desta área a outros campos do saber. “Nenhuma ciência poderá trabalhar sozinha, fechada no próprio conhecimento que produziu”, destaca Rui Gaspar, antes de sublinhar que “a Psicologia trabalha e deverá trabalhar em conjunto com outras áreas do saber, tornando a sua intervenção mais eficaz, para resolver os problemas do mundo real dos dias de hoje”.

 


 

“Cresci muito nestes últimos anos. “Percebi que nunca podemos julgar uma situação, ação ou um determinado comportamento de alguém sem estarmos nos pés dessa pessoa”
Maria Coelho, estudante de Psicologia da FCH-Católica


 

De resto, exemplos desta aplicabilidade são encontrados na FCH-Católica. Ao ser uma das mais recentes licenciaturas em Psicologia em Portugal, sublinha Rui Gaspar, esta está alinhada com as mais recentes tendências de formação e investigação em Psicologia. Exemplos são linhas de estudo dos docentes, como a Neuropsicologia, a Psicologia das Emoções, os efeitos do uso de tecnologias como redes sociais ou smartphones, a intervenção e investigação psicológica ou o estudo do comportamento humano em situação de pandemia (COVID19).

 

Catolica Ciencias Humanas 8

Empatia e crescimento

Prestes a iniciar o 3.º ano de licenciatura em Psicologia, Maria Coelho sente que a adaptação foi mais simples do que pensava. “Fui muito bem acolhida na FCH-Católica, foi fácil integrar-me”, conta. Hoje, sente que o que mais aprecia na sua experiência de estudante é a “excelente relação com os professores”, bem como a possibilidade de especialização e construção de uma carreira.

O docente Rui Gaspar destaca a pergunta “porque razão fazemos aquilo que fazemos?” como central na abordagem da licenciatura de Psicologia. E esta é uma característica que tem impacto nos estudantes, garante Maria. “Percebi que nunca podemos julgar uma situação, ação ou um determinado comportamento de alguém sem estarmos nos pés dessa pessoa”, conta, antes de concluir: “Cresci muito nestes últimos dois anos!”.