É a terceira vez que Paris recebe os Jogos Olímpicos

A capital francesa recebe pela terceira vez a competição. Num investimento que vai ascender os oito mil milhões de euros, 35 recintos espalhados por território francês vão acolher os 329 eventos, de 32 modalidades desportivas diferentes a serem disputadas por mais de 10 mil e 500 atletas. Para receber o evento, Paris venceu as candidaturas de Hamburgo (Alemanha), Boston e Los Angeles (Estados Unidos da América), Budapeste (Hungria) e Roma (Itália). 

 

pexels chris molloy 220084 1308940

 

Compete-se na Europa e… na Oceânia

Esta é uma das particularidades destes Jogos Olímpicos. As ondas da vila de Teahupoo, na Polinésia Francesa, vão receber surfistas de todo o mundo na sua busca pelo ouro olímpico. Vão ser mais de 15 mil os quilómetros que separam a localidade do arquipélago polinésio, na Oceânia, da cidade anfitriã, no continente europeu. Quebra-se assim um recorde com quase 70 anos, quando em 1956 as competições de equitação, por motivos de quarentena, se realizaram em Estocolmo, na Suécia e não na cidade anfitriã de Melbourne, na Austrália.

 

lucie dawson Z4arn7dEJCU unsplash

 

Os primeiros Jogos Olímpicos

As primeiras olimpíadas aconteceram, segundo os historiadores, em 776 antes de Cristo (776 A.C.), em Olímpia, na Grécia, e foram realizados até 393 A.C. como uma celebração religiosa, tendo lugar no santuário dedicado a Zeus. Na mitologia grega, os jogos foram criados por Herakles (ou Hércules) com os deuses a participar na primeira edição e com Zeus a competir contra o seu pai Kronos pelo trono do Olimpo.

 

above horizon wj etuYcZDQ unsplash

 

A estreia do break dance (breaking)

As olimpíadas de Paris vão apadrinhar a estreia de mais uma modalidade olímpica. O Breaking (break dance) será a primeira disciplina de dança nos Jogos Olímpicos de Verão. As competições serão individuais, existindo um lado masculino e feminino, com 16 atletas cada. Cada breaker terá de incorporar e adaptar uma variedade de combinação de movimentos de dança e improvisar ao ritmo da música para conseguir acumular o maior número de pontos. Quem tiver acumulado o maior número de pontos e de rondas sobre o seu adversário, continuará para a ronda seguinte.

 

ilja tulit HntvVhGZDoo unsplash

 

Uma cerimónia de abertura diferente

Ao contrário do que tem sido habitual, a cerimónia de abertura destes Jogos Olímpicos não se vai realizar no estádio que acolhe as competições de atletismo. Desta vez, serão as águas do Rio Sena a acolher a Parada das Nações e o Jardim do Trocadéro a receber os restantes eventos da cerimónia. Espera-se que aproximadamente 300 mil pessoas se instalem ao longo de seis quilómetros nas margens do Sena para assistir ao momento simbólico que culminará no atear do Caldeirão Olímpico com a chama. 

 

pexels norbu gyachung 251113172 12485875

 

Domínio americano

São os Estados Unidos da América a nação que mais medalhas conquistou na história dos Jogos Olímpicos. Foram, até ao momento, 2655 medalhas conquistadas nas competições em que o país participou, com 1061 de ouro, 830 de prata e 738 de bronze. Em segundo lugar surge a Rússia com um total de 1624 medalhas arrecadadas e a Alemanha fecha o pódio, totalizando 1386 medalhas.

 

pexels olly 3764011

 

Phelps rima com ouro

Entre 2000 e 2016, Michael Phelps foi sinónimo de ouro olímpico. Nenhum jogador na história dos Jogos Olímpicos conquistou mais que 9 medalhas de ouro, o nadador americano conquistou 23 ao longo da sua carreira profissional. Só numa edição das olimpíadas, em Pequim 2008, Michael Phelps arrecadou 8 medalhas de ouro. O atleta americano é, até hoje, o melhor atleta olímpico de sempre, somando 28 medalhas de todas as suas participações.

 

pexels ajaybhargavguduru 863988

 

Portugal também é olímpico

Os portugueses também têm os seus momentos de glória nos Jogos Olímpicos. Carlos Lopes conquistou na maratona, em Los Angeles 1984, a nossa primeira de ouro. Seguiu-se o ouro de Rosa Mota, na maratona feminina, em Seul 1988, depois de um bronze na edição anterior. Fernanda Ribeiro, nos 10 mil metros (Atlanta 1996) e Nélson Évora (Pequim 2008) e Pedro Pablo Pichardo (Tóquio 2020) no triplo salto, conquistaram as restantes medalhas de ouro portuguesas. Desde 1996, em Atlanta, que Portugal conquista pelo menos uma medalha olímpica nas suas participações.

 

pexels runffwpu 2524739