É a terceira vez que Paris recebe os Jogos Olímpicos
A capital francesa recebe pela terceira vez a competição. Num investimento que vai ascender os oito mil milhões de euros, 35 recintos espalhados por território francês vão acolher os 329 eventos, de 32 modalidades desportivas diferentes a serem disputadas por mais de 10 mil e 500 atletas. Para receber o evento, Paris venceu as candidaturas de Hamburgo (Alemanha), Boston e Los Angeles (Estados Unidos da América), Budapeste (Hungria) e Roma (Itália).
Compete-se na Europa e… na Oceânia
Esta é uma das particularidades destes Jogos Olímpicos. As ondas da vila de Teahupoo, na Polinésia Francesa, vão receber surfistas de todo o mundo na sua busca pelo ouro olímpico. Vão ser mais de 15 mil os quilómetros que separam a localidade do arquipélago polinésio, na Oceânia, da cidade anfitriã, no continente europeu. Quebra-se assim um recorde com quase 70 anos, quando em 1956 as competições de equitação, por motivos de quarentena, se realizaram em Estocolmo, na Suécia e não na cidade anfitriã de Melbourne, na Austrália.
Os primeiros Jogos Olímpicos
As primeiras olimpíadas aconteceram, segundo os historiadores, em 776 antes de Cristo (776 A.C.), em Olímpia, na Grécia, e foram realizados até 393 A.C. como uma celebração religiosa, tendo lugar no santuário dedicado a Zeus. Na mitologia grega, os jogos foram criados por Herakles (ou Hércules) com os deuses a participar na primeira edição e com Zeus a competir contra o seu pai Kronos pelo trono do Olimpo.
A estreia do break dance (breaking)
As olimpíadas de Paris vão apadrinhar a estreia de mais uma modalidade olímpica. O Breaking (break dance) será a primeira disciplina de dança nos Jogos Olímpicos de Verão. As competições serão individuais, existindo um lado masculino e feminino, com 16 atletas cada. Cada breaker terá de incorporar e adaptar uma variedade de combinação de movimentos de dança e improvisar ao ritmo da música para conseguir acumular o maior número de pontos. Quem tiver acumulado o maior número de pontos e de rondas sobre o seu adversário, continuará para a ronda seguinte.
Uma cerimónia de abertura diferente
Ao contrário do que tem sido habitual, a cerimónia de abertura destes Jogos Olímpicos não se vai realizar no estádio que acolhe as competições de atletismo. Desta vez, serão as águas do Rio Sena a acolher a Parada das Nações e o Jardim do Trocadéro a receber os restantes eventos da cerimónia. Espera-se que aproximadamente 300 mil pessoas se instalem ao longo de seis quilómetros nas margens do Sena para assistir ao momento simbólico que culminará no atear do Caldeirão Olímpico com a chama.
Domínio americano
São os Estados Unidos da América a nação que mais medalhas conquistou na história dos Jogos Olímpicos. Foram, até ao momento, 2655 medalhas conquistadas nas competições em que o país participou, com 1061 de ouro, 830 de prata e 738 de bronze. Em segundo lugar surge a Rússia com um total de 1624 medalhas arrecadadas e a Alemanha fecha o pódio, totalizando 1386 medalhas.
Phelps rima com ouro
Entre 2000 e 2016, Michael Phelps foi sinónimo de ouro olímpico. Nenhum jogador na história dos Jogos Olímpicos conquistou mais que 9 medalhas de ouro, o nadador americano conquistou 23 ao longo da sua carreira profissional. Só numa edição das olimpíadas, em Pequim 2008, Michael Phelps arrecadou 8 medalhas de ouro. O atleta americano é, até hoje, o melhor atleta olímpico de sempre, somando 28 medalhas de todas as suas participações.
Portugal também é olímpico
Os portugueses também têm os seus momentos de glória nos Jogos Olímpicos. Carlos Lopes conquistou na maratona, em Los Angeles 1984, a nossa primeira de ouro. Seguiu-se o ouro de Rosa Mota, na maratona feminina, em Seul 1988, depois de um bronze na edição anterior. Fernanda Ribeiro, nos 10 mil metros (Atlanta 1996) e Nélson Évora (Pequim 2008) e Pedro Pablo Pichardo (Tóquio 2020) no triplo salto, conquistaram as restantes medalhas de ouro portuguesas. Desde 1996, em Atlanta, que Portugal conquista pelo menos uma medalha olímpica nas suas participações.