Fonte: FIFA Club World Cup.
30 dias de futebol
Marca no calendário e avisa toda a gente – entre 14 de junho e 13 de julho tens planos. Com mais equipas esta edição também se vai tornar a mais longa da competição, tendo as anteriores uma duração de 10 dias e a participação de apenas 7 equipas – o campeão do país anfitrião e os restantes campeões continentais.
Europa com mais representantes
É a UEFA a confederação que vai levar mais equipas para o Campeonato Mundial de Clubes. Em representação do continente europeu vão os últimos campeões europeus: Real Madrid, Chelsea e Manchester City; e as equipas melhor posicionadas nos últimos quatros anos no ranking da UEFA: FC Porto, SL Benfica, Paris Saint-Germain, Inter de Milão, Borussia Dortmund, Bayern de Munique, Juventus, Atlético de Madrid e os Red Bull Salzburg.
Lionel Messi e companhia vão marcar presença
O astro argentino, que representa o Inter Miami, irá disputar esta edição do Mundial de Clubes. Com ele também vão estar jogadores que já brilharam nos campos europeus, mais especificamente no Barcelona, como Jordi Alba, Sergio Busquets e Luis Suárez. A qualificação do Inter Miami para a competição, contudo, ficou envolta em controvérsia, pois venceu a fase regular da MLS, enquanto o play-off para determinar o campeão foi vencido pelos Los Angeles Galaxy.
A confusão das transferências
Ainda antes da competição começar, o plantel da tua equipa preferida pode vir a ter novidades no que a reforços diz respeito. Entre os dias 1 e 10 de junho, a FIFA vai abrir uma janela de transferências especial para as equipas participantes poderem reforçar-se. Já durante a competição, a FIFA vai permitir que os clubes alterem a sua lista de convocados, de maneira a que estes possam substituir jogadores cujo contrato expire durante a competição.
Um clube excluído
Neste momento, ainda só se conhecem 31 equipas participantes. O Club León e o Pachuca, ambos do México, venceram em 2023 e 2024, respetivamente, a Taça dos Campeões da CONCACAF. O problema é que ambas as equipas são detidas pelo mesmo proprietário. Neste momento, o caso em tribunal ainda está a decorrer, não se sabendo ainda quem é que vai substituir o Club León na competição.
Há uma equipa não profissional em prova
“Penso que somos o adversário mais fraco, a única equipa amadora no torneio, a única equipa não profissional”, estas são as palavras do médio espanhol do Auckland City, Gerard Garriga. A equipa neozelandesa qualificou-se para a prova por ser a campeã em título da Liga dos Campeões da OFC e vai para a sua 12.ª participação no Campeonato Mundial de Clubes, mas vai apresentar-se em campo com jogadores que fora dos relvados trabalham como professores, pintores ou mecânicos.
Real Madrid é a equipa com maís títulos em prova
Da fortaleza do Santiago Bernábeu para os campos norte-americanos, o Real Madrid parte em busca de mais um título mundial para juntar às cinco conquistas anteriores. Os blancos venceram a prova em 2014, 2016, 2017, 2018 e 2022 e com jogadores como Vinícius Jr., Kylian Mbappé, Jude Bellingham e Rodrygo Goes no plantel são uma das claras favoritas à vitória neste novo torneio.
FC Porto em busca de novo título internacional
Antes do Mundial de Clubes, havia a Taça Intercontinental, criada nos anos 60 e que colocava frente-a-frente os campeões da Europa e da América do Sul. O Futebol Clube do Porto foi a única equipa portuguesa a conquistar a competição, com vitórias em 1987, frente ao Peñarol do Uruguai e em 2004, frente ao Once Caldas, da Colômbia. O Benfica também disputou duas finais da competição, perdendo ambas frente ao Peñarol, em 1961 e contra o Santos, de Pelé, em 1962.
Críticas por parte dos jogadores
O Campeonato Mundial de Clubes é uma competição que veio acrescentar mais jogos aos calendários e com isso vieram críticas por parte dos jogadores e ligas profissionais. O sindicato global que representa os jogadores, a FIFpro, iniciou um processo em Bruxelas e acredita que a decisão de iniciar esta competição “viola os direitos dos jogadores e dos seus sindicatos, de acordo com a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (UE) e potencialmente as leis de competição da UE”. Já o presidente da FIFA, Gianni Infantino, em declarações reproduzidas pelo The Guardian classificou uma possível batalha legal como “fútil”. A FIFA, de acordo com o The New York Times, considera que o calendário da competição se encontra alinhado com o calendário internacional e que isso assegura o bem-estar dos jogadores, permitindo tempo entre a final da competição e o início das ligas.