Vindos da Escola de Comércio de Lisboa e dos Escola Salesiana dos Estoril, os alunos do ensino secundário foram recebidos por Marta Ganso, reponsável pelas parcerias e mentorias da Startup Lisboa. A responsável começou por explicar que, ao longo dos cinco anos de atividade, a incubadora já recebeu mais de 3500 candidaturas, prestando apoio a 240 empresas. "O nosso processo de escolha é bastante seletivo", explicou. 

As empresas incubadas pela Startup Lisboa, acrescentou, recebem todas um apoio em várias frentes: mentoria, apoio de experts, acesso a parcerias, workshops, eventos e sessões de networking foram algumas das vertentes salientadas por Manrta Ganso que resumiu: "não investimos nas empresas mas colocamos em contacto com os investidores". 

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Para além destas valências, a Startup Lisboa inclui ainda um "elemento diferenciador", salientou. A estrutura incorpora uma residência (até 3 meses), de forma a facilitar a adaptação à cidade dos empreendedores nacionais e estrangeiros. Adicionalmente, a incubadora inaugurou um programa de turismo que pretende capitalizar o facto de "Lisboa estar na moda" e que esclarece empresários estrangeiros sobre as características nacionais. 

Depois do testemunho de um dos empresários incubados na Startup Lisboa - Davis Gouveia, o fundador da Uniarea - os estudantes tiveram ainda a oportunidade de visitar as instalações e conhecer alguns dos projetos incubados.

As portas por trás do papel
Para a professora da área Gestão da Escola de Comércio de Lisboa, Tânia Martins, a visita dos alunos a esta estrutura assume um caráter complementar à formação. "No âmbito do curso, estes aunos desenvolvem um projeto interdisciplinar de criação e desenvolvimento de uma ideia de negócio", destacou, acrescentando: "queremos que a sua formação não fique apenas pelo papel".

Nesse sentido, a visita de hoje pode servir como um "input de motivação", nomeadamente ao constatarem os apoios às suas ideias que existem "dentro e fora da escola".

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Para o estudante da ECL, Hugo Silva, de 18 anos, de resto, esta visita representa mesmo uma possibilidade que se abre. "Entrar em contacto com a Startup Lisboa pode, quem sabe, ter sido uma porta que se abre - literalmente". Hugo realça ainda que se encontra a desenvolver dois projetos empreendedores (na escola e a nível pessoal) e que, por isso, esta visita lhe foi especialmente útil. O contacto com outras pessoas, garante, é essencial. "É importante contactar com as pessoas que já contornaram obstáculos e que nos podem ajudar.", conclui. 

Esta visita foi reazliada no âmbito da terceira edição da iniciativa "Dia Aberto Nas Empresas" que, um pouco por todo o País, envolveu 93 empresas e mais de 2500 alunos.