Em Portugal, o emprego jovem continua a ser de baixa qualidade e esta tendência é acentuada durante as crises económicas. A vulnerabilidade do emprego dos jovens, mesmo dos mais qualificados, é também verificada na transição para o mercado de trabalho. Desde 2015, a taxa de desemprego dos jovens com menos de 25 anos tem sido mais do dobro da população em geral. Durante a pandemia, chegou a ser 3,5 vezes superior.

Estes são alguns dados do Livro Branco “Mais e melhores empregos para os jovens”, uma iniciativa da Fundação José Neves, do Observatório do Emprego Jovem e da Organização Internacional do Trabalho para Portugal, e que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República. O estudo foi objeto de uma auscultação pública, que incluiu representantes dos parceiros sociais.

Livro Branco Mais e melhores empregos para os jovens 02

A vulnerabilidade do emprego jovem é uma realidade com que o país se debate, com graves repercussões para os jovens e para o futuro coletivo de Portugal. O objetivo deste Livro Branco é reunir informação, contribuir para a identificação de desafios e de recomendações sobre o emprego jovem, e promover o debate público, com o envolvimento de todos, na promoção de mais e melhores empregos para os jovens.

Para além do diagnóstico, o Livro Branco “Mais e melhores Empregos para os Jovens” aponta várias áreas de intervenção prioritárias para a criação de mais e melhores empregos para os jovens, como apostar nos setores de atividade intensivos em conhecimento ou tecnologia e melhorar a articulação entre o sistema de ensino e o mercado de trabalho.

 

A versão integral do Livro Branco pode ser consultada no site da Fundação José Neves.