Na ESSCVP – Lisboa, o número de alunos no curso de IMRT tem aumentado todos os anos, segundo o professor Manuel Valentim e, segundo o próprio, “é uma área que não para de crescer”. É uma licenciatura de quatro anos que forma técnicos superiores de Imagiologia, os quais vão desempenhar um papel fundamental no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de diversas patologias.
Forma profissionais na área da Radiologia, a área tecnológica que permite a visualização do corpo humano através de diversos exames como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassonografia; na área da Medicina Nuclear, que utiliza substâncias radioativas (radiofármacos) para obter informações sobre o funcionamento de órgãos e tecidos, auxiliando no diagnóstico de várias patologias; e da Radioterapia, uma modalidade terapêutica inovadora que utiliza a radiação ionizante para tratar e controlar o crescimento de tumores malignos, minimizando o dano aos tecidos saudáveis circundantes.
A procura que existe por profissionais é muita e “não há recém-licenciados suficientes para o número de pedidos que a escola tem”. Estes profissionais, trabalham em estreita colaboração com os médicos, contribuindo com informações essenciais para o diagnóstico preciso e o planeamento adequado do tratamento. A licenciatura em IMRT, revolucionou a forma como as tecnologias médicas são utilizadas e desempenha um “papel fundamental na realização segura e eficiente desses procedimentos e exames médicos sofisticados".
De acordo com o professor, o desenvolvimento tecnológico conjugado com os equipamentos que entraram no mercado, permitem que a área se encontre a “atravessar um bom período”, tirando partido das novas ferramentas relacionadas com a inteligência artificial. Na escola, foram instalados laboratórios de imagem médica com simuladores, “o que transmite conforto e interesse ao aluno, pela utilização de um método de aprendizagem que se aproxima dos contextos reais de trabalho”. O contexto prático das aulas “prepara muito bem os alunos para trabalharem com tecnologia de última geração”.
«A procura que existe por profissionais de Imagem Médica e Radioterapia é muita e “não há recém-licenciados suficientes para o número de pedidos que a escola tem"»
Os alunos fazem estágio desde o seu segundo ano, em hospitais e clínicas de referência, com o número de horas de estágio a aumentar gradualmente. Manuel Valentim afirma que o estágio “permite aos alunos criar laços de empregabilidade com as instituições”.
Ambiente familiar e próximo do estudante
Mesmo tendo mais de mil alunos, sente-se um ambiente familiar na ESSCVP – Lisboa. Nuno Gomes, aluno do 4º ano do curso de IMRT, concorda com a afirmação do professor e diz que, na escola, a proximidade do estudante por parte dos professores, os incentiva a “crescer, fazer mais e melhor”.
A área das Ciências da Saúde foi sempre uma área pela qual Nuno revelou interesse e sempre foi seu “grande objetivo segui-la”. A opinião de colegas e familiares que já tinham estudado na ESSCVP – Lisboa, ajudaram na sua tomada de decisão, sendo que a sua personalidade “ia ao encontro dos valores da Cruz Vermelha”.
Nuno assume que esta está a ser uma “experiência excelente”, sentindo-se concretizado e ambiciona um dia “representar em ambiente clínico e hospitalar, aquilo que a Cruz Vermelha representa”. Foi um curso que lhe deu preparação a diferentes níveis, tanto pessoal como académico, através da convivência com os professores e também com colegas através de workshops e outras atividades extracurriculares. O curso dá “uma grande bagagem daquilo que é a vida profissional”.
A 1.ª fase de candidaturas às Licenciaturas da ESSCVP-Lisboa (regime geral) encontra-se aberta. Para saber mais, clica aqui.