É uma espécie de regresso ao primeiro confinamento – depois da interrupção letiva decretada pelo Governo, as aulas recomeçam a 8 de fevereiro, a partir de casa. As escolas vão estar abertas aos estudantes cujos encarregados de educação sejam trabalhadores de serviços essenciais.
O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, numa conferência de imprensa realizada no final do dia de ontem, após reunião do Conselho de Ministros. O membro do Governo revelou ainda que as escolas continuarão a fornecer refeições aos estudantes do escalão A e B, à semelhança do que acontece atualmente, tal como os apoios terapêuticos e as medidas adicionais para alunos com necessidades especiais.
Novas medidas para controlo da pandemia.
— República Portuguesa (@govpt) January 29, 2021
- Reforço do @SNS_Portugal;
- Atividades letivas não presenciais;
- Limitação de deslocações para fora do território continental;
- Controlo de pessoas nas fronteiras terrestres.
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Para Tiago Brandão Rodrigues, existe uma melhor preparação para este novo período de aulas à distância, realçando o alargamento da telescola ao ensino secundário, a entrega de 100 mil computadores (bem como a iminente entrega de 335 computadores mil adicionais) e a melhor organização da sociedade civil.
Nesta conferência de imprensa foram ainda divulgadas mais informações sobre a questão da compensação letiva resultante da presente interrupção. De acordo com Brandão Rodrigues, para além da realização da atividade escolar durante os três dias da interrupção letiva no Carnaval (15 a 17 de fevereiro), existirão ainda aulas durante as férias da Páscoa ("pelo menos os dias 25 e 26 de março") e durante mais uma semana no verão.