Em declarações aos jornalistas, depois da reunião de Conselho de Ministros, o primeiro-ministro António Costa anunciou que a suspensão das aulas presenciais se mantém, durante o terceiro período, por motivos de segurança. Desta forma, o terceiro período continuará na modalidade de ensino a distância, a partir de 14 de abril.

Reconhecendo a importância de retomar as aulas presenciais, António Costa sublinhou que "ainda não é possível tomar essa decisão". Pela mesma razão, os exames nacionais serão adiados, revelou o primeiro-ministro, de forma a que existam aulas presenciais do 11.º e 12.º antes da sua realização.

 

 


A data prevista para realização da primeira fase dos exames nacionais é de 6 a 23 de julho, com a segunda fase a ter lugar entre 1 e 7 de setembro. Neste cenário, as aulas letivas presenciais realizam-se até 26 de junho, no caso das 22 disciplinas sujeitas a exame específico para o acesso ao ensino superior. De momento, explicou António Costa, não é possível ter uma previsão para o início destas atividades presenciais.

A previsão, explicou o primeiro-ministro, é que as aulas se realizem com regras de distanciamento e higienização específicas e adequadas, por exemplo, com a utilização obrigatória de uma máscara de proteção. Por outro lado, todos os alunos ou professores que estejam num grupo de risco serão dispensados destas aulas.

 


Exames nacionais são adiados. Primeira fase deverá realizar-se entre 6 a 23 de julho. A segunda fase entre 1 e 7 de setembro.


 

Foi ainda revelado que, no caso do Ensino Básico, não haverá provas de aferição ou exames nacionais e que as aulas a distância contarão com um apoio pedagógico: a emissão televisiva de conteúdos para estudantes que "complementarão o trabalho dos professores", explicou o primeiro-ministro. As emissões começam no dia 20 de abril, na RTP Memória.