Durante os exames nacionais, os estudantes terão de utilizar máscara durante toda a duração da prova. Esta foi uma das grandes novidades reveladas pelo documento enviado pelo Júri Nacional de Exames às escolas, num momento em que falta cerca de um mês para a primeira fase de exames nacionais, que ocorre de 6 a 23 de julho.

"Devido à situação epidemiológica em Portugal causada pela doença COVID-19", estabelece o JNE, as escolas assegurar "a utilização obrigatória, por todos, de equipamentos de proteção individual, designadamente máscaras, durante o período de permanência no estabelecimento de ensino, incluindo nos espaços onde se realizam os exames".

A Norma 02/2020 establece as instruções para realização, classificação, reapreciação e reclamação das provas e exames do Ensino Básico e Secundário. De acordo com o documento, a máscara apenas poderá ser retirada "para o efeito de verificação da identificação do aluno" e apenas quando necessário: "o professor vigilante pode pedir [ao estudante] para retirar a máscara, a qual deve voltar a ser colocada imediatamente após a referida verificação". O JNE prevê ainda a possibilidade da máscara ser temporariamente retirada perante "outras situações devidamente justificadas".

 

Exames Nacionais. O que muda nos enunciados?

Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) divulga algumas medidas que integram "os diferentes percursos escolares dos alunos", no contexto da pandemia de Covid-19. A Leya Educação explica-te quais. Foi com o objetivo de "contemplar a reconhecida diversidade de percursos escolares e as alterações das normais condições de frequência do terceiro período do ano letivo 2019/2020" que o IAVE encontrou soluções a implementar nos Exames Nacionais de 2020.



As salas deverão também ser adaptadas à contingência resultante da pandemia de Covid-19, com a colocação de solução antisséptica de base alcoólica e de máscaras na sala de exame. Ainda sobre o espaço de realização das provas, os critérios de distribuição dos alunos deverá contemplar "o cumprimento das recomendações e normas técnicas emanadas pela Direção-Geral de Saúde, de forma "a garantir o distanciamento físico necessário". Por essa razão, o JNE considera que a escola deverá, "sempre que possível e se justifique", recorrer a uso de espaços amplos como "pavilhões, auditórios, refeitórios, salas de convívio, etc.".

A situação epidemiológica em Portugal obriga ainda as escolas a acautelar a limpeza e desinfeção "diárias e periódicas de todos os espaços, equipamentos, objetos e superfícies, com os quais haja contacto intenso". Nomeadamente, detalham, "os espaços onde se realizam provas e exames".

 


A escola deverá, "sempre que possível e se justifique", recorrer a uso de espaços amplos como "pavilhões, auditórios, refeitórios, salas de convívio, etc."


 


O momento de saída também terá condições especiais decorrentes da pandemia do novo coronavírus, uma vez que a mesma deverá ser realizada pela mesma ordem de entrada e com intervalo de tempo entre cada aluno. Os alunos deverão ainda ser advertidos que "devem manter a máscara, encaminhar-se para a saída da escola e evitar ajuntamento".

A primeira fase dos exames nacionais de 2020 começa a 6 de julho, com a prova de Português (639), Português Língua Segunda (138) e Português Língua Não-Materna (839) a inaugurar o calendário, às 9h30. No dia 23 de julho, a prova Literatura Portuguesa (734) encerra a primeira fase.

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