Foi com o objetivo de conhecer as circunstâncias impostas pela pandemia que obrigaram a comunidade educativa a "adaptar-se rapidamente a um ensino de emergência" que a Porto Editora realizou um inquérito dirigido a educadores e professores de todos os ciclos de ensino e aos encarregados de educação registados na plataforma Escola Virtual.

As perguntas foram colocadas nas duas primeiras semanas de julho e os dados resultam no que a Porto Editora descreve como "o paradoxo do confinamento". "Num contexto em que o digital assumiu um protagonismo inusitado", explica o grupo, 76% dos encarregados de educação sublinha a importância do manual escolar em papel, bem como 50% dos professores.

 

 

De resto, de acordo com o estudo realizado, 96% dos estudantes recorreram ao manual em papel, enquanto 48% utilizaram pelo menos uma vez a versão digital. A Porto Editora destaca a "complementaridade entre os dois meios" que é reforçada pelo facto de 80% dos professores afirmarem utilizar mais as funcionalidades das plataformas digitais.

Recorde-se que o acesso gratuito à plataforma Escola Virtual foi anunciado pela Porto Editora a março de 2020 e vigorou até ao final do ano letivo passado, com o objetivo de facilitar a adaptação da comunidade educativa às circunstâncias impostas pela pandemia. O balanço da Porto editora revela que o número de um milhão de utilizadores foi superado no início de maio. O Grupo Porto Editora destaca ainda o grau de satisfação dos utilizadores com cerca de 80% a destacar a fácil utilização, a qualidade e a relevância dos conteúdos apresentados.