O programa, que surgiu no âmbito da rede AlumniIPS, em 2017, pretende pôr em contacto quem já se formou (mentor) e ingressou no mercado de trabalho há vários anos e quem está agora a finalizar o seu ciclo de estudos no IPS (mentorandos), num registo de acompanhamento/aconselhamento.
Trata-se de um “programa exigente”, que implica “uma grande generosidade por parte dos mentores”, e que deve ser encarado pelos estudantes como “um processo de aprendizagem e de crescimento”, paralelo à preparação técnica, em contexto de aula. Merece, por isso, o mesmo “espírito de compromisso” e de “abertura para aprender”, como apelou na sessão de abertura o presidente do IPS, Pedro Dominguinhos. “Não estamos a falar de explicadores. O objetivo principal deste programa é o desenvolvimento de competências transversais”, esclareceu também Carlos Mata, pró-presidente da instituição para a Inserção na Vida Ativa, lembrando os quatro workshops que integram igualmente o plano de trabalho do programa, justamente na área das soft skills, comunicação, networking e empreendedorismo.
Chamado para dar o seu testemunho, Vasco Gorjão, diplomado em Ciências Empresariais e mentor desde a 1ª edição, confessou aos presentes que sente esta experiência como um “programa de melhoria contínua, tanto para os mentorandos, como para os mentores”. Entre os benefícios deste trabalho de parceria, o gestor de projeto nos CTT realçou a possibilidade de desenvolver competências “por vezes minimizadas, mas que são fundamentais em momentos chave e oportunidades que nos surgem”, nomeadamente qual a atitude a ter numa entrevista de emprego decisiva ou como estar nas aulas para ter melhor desempenho.
Antes ainda de serem conhecidas e apresentadas as equipas de mentoria para o ano 2019/2020, a diplomada Cláudia Patão (na foto), na área da Gestão de Recursos Humanos, partilhou também a sua experiência enquanto mentoranda na 2ª edição. Aos que vão agora começar esta aventura, deixou o conselho de que “aproveitem os conhecimentos transmitidos por quem tem já uma vasta experiência e se dispõe a dedicar-nos tempo”. E enquanto recém-chegada ao mercado de trabalho reconhece que ganhou em “capacidade de reflexão e de foco nas metas e prioridades” e que o Programa de Mentoria a fez “crescer enquanto profissional e também enquanto pessoa”.