Acaba de ser publicado o livro “Consumo Humano de Sal: Da história à construção de equilíbrio”, que reúne trabalhos sobre o valor simbólico e cultural do sal na alimentação em grupos particulares da comunidade, como desportistas, assim como propostas de soluções para auxiliar a adequação do consumo de sal.

Esta obra é o resultado das reflexões saídas da II Edição do Seminário Ibero Americano de História e Cultura da Alimentação, realizado em novembro do último ano, que foi centrado na temática da história e cultura do consumo humano de sal. O livro conta com as intervenções dos professores do Departamento de Economia, Sociologia e Gestão da UTAD Carla Gonçalves e Artur Cristóvão, sendo este um dos coordenadores da edição e coautor do prefácio.

 

 

“A obra assenta no reconhecimento de que o consumo excessivo de sal é um problema de saúde pública” referiu Artur Cristóvão. “A Organização Mundial de Saúde estabeleceu como valor máximo recomendado o valor de até 5 g/dia, de forma a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças crónicas”, como as doenças cardiovasculares”, acrescentou. 

As populações portuguesa e brasileira partilham raízes profundas, não só na língua, mas também nos hábitos alimentares. Apesar da singularidade de cada cultura alimentar, “o consumo excessivo de sal é uma característica comum que une os dois lados do Atlântico, promovida pelos ambientes alimentares que rodeiam os cidadãos. Assim, este livro representa um contributo para a reflexão e estudo sobre o comportamento alimentar do consumo de sal em toda a sua complexidade (antropológica, social e cultural)” declarou a UTAD, em comunicado.

Para mais informações clica aqui.