A fadista Teresinha Landeiro aceitou o desafio da FORUM Estudante, e esteve presente no segundo dia da Futurália para revelar aos jovens mais detalhes sobre a sua carreira no mundo da música e o seu percurso profissional

Teresinha nasceu no Pragal, mas foi em Azeitão que sempre viveu. Mudou-se para Lisboa para a faculdade onde tinha como objetivo estudar medicina, mas por poucas décimas infelizmente não viu o seu objetivo inicial concretizado.

Optou então por estudar gestão, na Nova SBE. “Pensei que estudar gestão fosse um bom curso para conciliar com a música, pela parte da gestão artística e porque é um curso muito diversificado e interessante”, afirma a artista. Apesar de não gerir a sua própria carreira, declara que “na arte somos sempre um produto e temos de ser vendidos como um produto”, visão incutida pela formação universitária.


A carreira de Teresinha como fadista começou aos 12 anos, numa casa de fado. “O fado não é algo que se aprende nas escolas, passa de forma oral e vamos aprendendo com as pessoas mais velhas”, destaca. Mais tarde, quando foi convidada para gravar um disco, é que começaram a surgir os concertos. A fadista revelou à FORUM que este foi um processo gradual, mas que pretende “cantar para o resto da vida”.

No dia a dia, a fadista afirma que tenta dedicar sempre um pouco do seu dia para escrever música. Além de escrever para si, a artista escreve também para outros músicos. “Tenho também de preparar novos temas, novos trabalhos e preparar-me para os concertos. Ou seja, todo aquele trabalho que as pessoas não vêem”. Apesar de ser uma rotina preenchida, Teresinha declara: “Tenho o prazer de poder conciliar trabalho com paixão. Para mim é a melhor coisa do mundo”.

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