O IPG disponibiliza-se a receber nos seus cursos estudantes refugiados da Ucrânia que queiram prosseguir os estudos, assim como professores ucranianos com competências para ensinar nas escolas da Guarda e de Seia.
O presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, já comunicou essa disponibilidade à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e irá fazê-lo também ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. “Nesta hora terrível é dever do ensino superior português se mostrar solidário para com os estudantes e professores vítimas da invasão da Rússia”, afirma Joaquim Brigas.
“Assistimos nestes dias à maior agressão que um país europeu sofreu desde a II Guerra Mundial: a Ucrânia, que é um país democrático, e os ucranianos merecem-nos, por isso, toda a solidariedade”, declara Joaquim Brigas. “O Politécnico da Guarda disponibiliza-se a receber nos seus cursos estudantes ucranianos que queiram prosseguir os seus estudos, assim como também considera contratar professores ou investigadores que se tenham visto forçados a abandonar a Ucrânia devido à invasão da Rússia”.
Segundo o presidente do IPG, assim que o Politécnico receber manifestações de interesse por parte de alunos ou de docentes ucranianos, desencadeará de imediato mecanismos céleres para reconhecer os seus graus e diplomas e integrá-los nas suas escolas, na Guarda e em Seia, e nos seus ciclos de estudos. Em paralelo, mobilizará também a Segurança Social, o município da Guarda e outras câmaras municipais do distrito, assim como instituições de solidariedade social no sentido de acolher da melhor forma os alunos e os professores que acorrerem ao IPG.
“A comunidade ucraniana residente em Portugal são cerca de 30 mil pessoas e é uma das mais bem integradas no país. É uma comunidade particularmente bem preparada, que tem dado um contributo notável para o desenvolvimento de Portugal. Esta é altura certa para retribuirmos esse esforço de integração e acolhermos os seus familiares e compatriotas que a brutal invasão da Rússia obrigou a sair do seu país”, conclui o presidente do Politécnico da Guarda.
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