O Politécnico de Leiria está a preparar a criação de um doutoramento internacional na área da Inovação Social, em parceria com a Technological University of the Shannon: Midlands Midwest, da Irlanda. O anúncio foi feito pelo presidente do Politécnico de Leiria, Rui Pedrosa, durante a sua intervenção no painel “O futuro do Ecossistema de Inovação Social”, durante o Encontro Nacional de Incubadoras Sociais, decorrido nos dias 21 e 22 de julho no campus 5 do Politécnico de Leiria.

Abordando o papel assumido pela instituição na área da Inovação Social, Rui Pedrosa recordou que, “já em 2015, quando projetava o seu plano estratégico até 2020, o Politécnico de Leiria assumia precisamente como uma das duas áreas disruptivas deste plano a inovação social, não sendo esta uma área típica das instituições de Ensino Superior”

Sobre a Startup de Inovação Social de Leiria, instalada no Hub de Inovação em Saúde do Politécnico de Leiria, numa parceria com a Startup Leiria, Rui Pedrosa afirmou ter “múltiplos desafios e oportunidades”. “Alguns dos desafios são, de facto, criarmos respostas inovadoras do ponto de vista social a determinados problemas, sejam eles de uma pessoa ou de uma entidade. Criar esse ecossistema em que efetivamente temos a inovação social como forma de resolver problemas societais”, apontou o presidente do Politécnico de Leiria.


Também Filipe Almeida, presidente do Portugal Inovação Social, participou no painel, onde afirmou que “o Politécnico de Leiria é uma instituição de referência no país na área da Inovação Social. Não apenas porque inscreve a inovação social no seu caderno de encargos perante a sociedade e a comunidade, mas principalmente porque faz uma coisa que nem sempre se faz: não só inscreve a inovação social nos seus princípios e visão, como a traduz em projetos concretos”.

Sobre o futuro, Filipe Almeida referiu que “no Portugal 2030, com fundos europeus, a Inovação Social vai continuar a ser financiada, por via exclusiva dos programas operacionais regionais. Era assim em Lisboa e no Algarve, mas no Norte, Centro e Alentejo não era. A partir de agora vai ser financiada por via dos programas operacionais regionais”

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