O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) assume como meta a qualificação de mais 6 317 pessoas até final de 2026, elegendo como áreas estratégicas as competências digitais e a saúde, onde foram identificadas as maiores lacunas de formação na sua área de influência.

A instituição de ensino prevê assim a abertura de sete novos cursos de mestrado e 10 pós-graduações, além do reforço da oferta de cursos curtos, nomeadamente com o funcionamento de 10 CTeSP (Cursos Técnicos Superiores Profissionais) e 30 microcredenciais. Fisioterapia, Terapia da Fala e Enfermagem são as três especialidades abrangidas na área da saúde, para colmatar lacunas na oferta de formação pós-graduada a Sul do Tejo.

“A inexistência de cursos CTeSP na zona norte de Lisboa é outro dos vazios diagnosticados, estando já a ser suprido pelo IPS com a abertura, neste âmbito, de quatro formações nos concelhos de Amadora, Loures e Vila Franca de Xira”, refere o IPS, em comunicado.

O SONDA2026, que agrega mais de 150 parceiros e surge enquadrado nos programas “Impulso Jovens STEAM” e “Impulso Adultos”, tem igualmente entre os seus objetivos a criação da chamada Academia de Reciclagem, dedicada à formação pós-graduada nas áreas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).


Criação de bolsas para contribuir para o reforço da participação feminina na transição digital


Quanto ao apoio aos estudantes, ganha destaque, entre outras medidas previstas, “o lançamento de um conjunto de bolsas como forma de contribuir para o reforço da participação feminina no processo de transição digital”, afirma o IPS. São disso exemplo a “criação de duas bolsas de estudo para mulheres, no valor das propinas do curso, e de 10 bolsas anuais, no valor de 1 500 euros, de que beneficiarão as estudantes que frequentem com sucesso cursos de pós-graduação e mestrado nas áreas de competências digitais”, acrescenta.

Adicionalmente, o IPS vai também premiar com regularidade anual, no montante de mil euros, as escolas do ensino básico e secundário que melhor promovam a igualdade de género e a adesão das raparigas às áreas STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Mathmetics), e apostar na organização de três Escolas de Verão, centradas nas competências digitais, destinadas a raparigas e a jovens desfavorecidos a frequentar o ensino básico.

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