Logo na sua primeira semana de aulas na ESAC, recorda Jani Dimas, foram realizadas atividades práticas. “Fizemos uma atividade com coelhos recém-nascidos”, descreve a estudante, com um sorriso. “Aprendemos todos os cuidados a ter, foi uma experiência muito boa para quem tinha acabado de entrar”, destaca, antes de oferecer a explicação: “Mostrou-me que era mesmo isto que eu queria fazer no futuro”.

Para Jani, este momento é ilustrativo do ensino prático que é vivido na ESAC. “Esta escola oferece-nos um contacto com o que vai ser o nosso trabalho”, explica. Desde esse primeiro dia, a estudante de Enfermagem Veterinária tem vivido em contacto com vários tipos de animais, nomeadamente na clínica veterinária da ESAC, bem como diferentes áreas do sector agrícola. “Acho que isso faz muita diferença na nossa preparação”, reforça.

A componente prática do ensino é, para a estudante, indissociável de uma das marcas distintivas da ESAC – o seu campus. Ao longo dos 144 hectares da escola agrária mais antiga do país, é possível sentir um contacto direto com a natureza. “É um espaço agradável, não só para atividade escolares”, destaca Jani, explicando que é possível “fazer caminhadas ou piqueniques, estando dentro da cidade, perto de tudo”.

 

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Proximidade e inovação

“Depois de comparar as minhas opções, de todas as escolas agrárias, escolhi a ESAC”, explica Jani. A meio do segundo ano da licenciatura, a estudante partilha que tem gostado muito do curso e que se sente preparada para começar a trabalhar, depois do curso. Por outro lado, acredita que a dimensão da ESAC é ideal, pela proximidade que existe entre estudantes e com os docentes. “Contraria aquela ideia que no ensino superior existe uma maior distância”, ressalva.

Por outro lado, Jani destaca o papel da associação de estudantes neste ecossistema, em especial, na facilitação da ligação dos alunos às empresas. Eventos como a ExpoAgrya, tornam possível cumprir este objetivo. Esta dimensão fica também presente, acrescenta, “na ligação dos cursos à inovação do sector, que mostram que a agricultura evoluiu”. E essa é uma mensagem que Jani escolhe reforçar, dirigindo-se a todos os estudantes: “Não subestimem as Ciências Agrárias – se tiverem gosto por essa área, sigam o vosso instinto e o vosso sonho”.


 

 

«Não subestimem as Ciências Agrárias – se tiverem gosto por essa área, sigam o vosso instinto e o vosso sonho»

Jani Dimas, presidente da Associação de Estudantes da ESAC

 

 

 


«A ESAC fez-me crescer profissionalmente»

Pedro Esperanço, Estudante de Mestrado em Desenvolvimento Sustentável na ESAC

"O meu primeiro contacto com a investigação foi durante a minha licenciatura na ESAC. Atualmente, prestes a terminar o mestrado, estou envolvido no projeto Carb2Soil, que visa aumentar a fertilidade dos solos e a sua capacidade de sequestro de carbono. A ESAC tem possibilitado a minha ida a diferentes congressos para apresentar os resultados obtidos, o que me fez crescer profissionalmente, cultivando a minha curiosidade e paixão pela ciência. Estas oportunidades são ideais para iniciarmos a nossa carreira". 

 

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