"Com o acompanhamento daquilo que acontece em geografias tão diferentes, estou convencido que seremos capazes de [mostrar] ao Mundo o que já hoje se sente no domínio das alterações climáticas". As palavras pertencem ao Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, durante a sessão de lançamento oficial do Forum Energia e Clima, no Politécnico de Portalegre, que destacou a oportunidade que esta iniciativa representa, deixando "os parabéns a quem criou este fórum".
O Forum de Clima e Energia descreve-se, no seu site, como uma organização que "nasce da vontade da sociedade civil de todos os países pertencentes à Comunidade de Países de Língua Portuguesa". O objetivo, explica a mesma fonte passa por, através de um "abraço fraterno", aprofundar laços e "lutar em conjunto pela vitória na Crise Climática".
O Ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, durante a sessão de lançamento
Em declarações à Agência Lusa, o presidente do Fórum de Energia e Clima, Ricardo Campos, explicou que a entidade surgiu de depois da criação de uma rede em 2019. "Depois de conseguirmos reunir representações de todos os países da CPLP, criamos esta entidade. Todos nós temos profissões diversas e idades diferentes, com uma preocupação em comum”, detalhou.
À mesma fonte, Ricardo Campos explicou que este Fórum irá desenvolver projetos de informação, educação e investigação nos vários países da CPLP. Um projeto dedicado à sensibilização de jovens ("Guardiões da Vida"), uma iniciativa de voluntariado em Angola ("Projeto Otchiva") são alguns dos exemplos.
O papel do Politécnico de Portalegre
O Politécnico de Portalegre será a sede internacional deste projeto, uma escolha que se deve, explica o organização, à "grande sensibilidade” para as questões relacionadas com a economia circular e as alterações climáticas deste instituto.
"Em português, vamos poder escrever esta página histórica da luta pelo clima e
pelo futuro do nosso planeta".
Albano Silva, Presidente do Politécnico de Portalegre
Durante a sessão de lançamento, o presidente do Politécnico de Portalegre, Albano Silva, destacou a principal missão desta estrutura: "Em português, vamos poder escrever esta página histórica da luta pelo clima e pelo futuro do nosso planeta".
A sessão de lançamento incluiu ainda a plantação da Floresta Urbana no Campus Politécnico de Portalegre, sendo que as espécies plantadas são sumidouras de carbono. Como alusão à componente internacional deste projeto, pessoas de 45 nacionalidades participaram na ação de plantação.