Santarém é terra de calor e o primeiro dia da Academia IPSantarém 360º começou quente e a prometer aquecer os cinquenta estudantes de todo o País, que chegaram para conhecer o Politécnico de Santarém. A Academia IPSantarém 360º, como o próprio nome implica, pretende oferecer precisamente essa visão transversal deste politécnico, apresentando as suas cinco escolas e todo o seu universo académico.
Depois de todos instalados na Residência do Complexo Andaluz, as atividades começaram na Escola Superior de Educação de Santarém (ESES), a primeira paragem desta Academia. O Diretor desta Escola, Prof. George Camacho, recebeu os participantes, dando-lhes as boas-vindas. “Estamos aqui de portas abertas para vós”, reforçou, abrindo a possibilidade de os participantes visitarem a ESES quando quiserem.
De seguida, Sofia Ferreira, dos Serviços Académicos da ESES, apresentou a oferta formativa da escola, enumerando os diferentes cursos e apontando as diversas saídas profissionais, aproveitando ainda para demonstrar as funcionalidades do site da ESES. Referiu ainda que existem muitas vias de acesso aos cursos da ESES, “nomeadamente através da via profissional e dos CTeSP”.
A professora Ana da Silva, para que os estudantes se pudessem conhecer, tomou as rédeas do grupo para uma dinâmica de apresentação pessoal em formato speed dating. Face a face, cada um se pode apresentar a alguns dos outros participantes, respondendo a perguntas como “que sonho tens?” ou “quais são os teus hobbies?”.
Depois de se conhecerem entre eles, foi tempo de os nossos participantes ficarem a conhecer a ESES. Para isso, no Atelier de Artes Plásticas, a professora Clara Brito apresentou um desafio artístico. “Eu sei desenhar” era o título do exercício de desenho e ilustração, com o intuito de, nas palavras da professora, “explicar que comunicar através da expressão gráfica é inerente ao ser humano, é uma linguagem universal”.
Em primeiro lugar, foram escolhidos cinco objetos que tivessem uma multitude de representações formais, que cada um desenhou individualmente. Em função destes desenhos, a professora ajudou os estudantes a analisar os resultados, dividindo os desenhos em dois conjuntos: um onde os objetos se apresentavam efetivamente isolados uns dos outros; e outro em que os objetos desenhados já se encontravam em relação, com algum realismo de espaço.
De seguida, foi proposto um novo exercício, mais próximo da ilustração, com o objetivo de desenhar os mesmos objetos, mas construindo uma narrativa através da criação de relações entre eles. Para Clara Martinho, foi um exercício “muito interessante, mesmo apesar de eu não desenhar muito bem”.
Ao mesmo tempo, a professora Inês Messias, docente de Tecnologias Educativas, organizava um peddy-paper pela escola, com um twist. “A nossa escola é um pouco labiríntica, mas está cheia de objetos interessantes”, explicou. Assim, o objetivo de cada equipa foi encontrar uma série de objetos escondidos pela escola. Entre esculturas e pinturas e ainda alguns objetos utilizados em aula ou em laboratório, o trabalho dos alunos da ESES foi o foco das atenções.
Os objetos assim descobertos e identificados foram depois o epicentro da atividade seguinte, intitulada “Era uma vez…”, de novo com a orientação da professora Ana da Silva. Cada grupo improvisou e contou uma história com os objetos encontrados, numa dinâmica de “histórias em linha”, em que “cada pessoa faz um bocadinho da história”. Desde dinossauros até dragões, passando por extraterrestres, polvos, mosquitos gigantes ou monstros da floresta, as personagens destes contos fantásticos demonstraram a imaginação de cada grupo.
Maria Mesquita é aluna do 2º ano de Educação Social na ESES e aceitou o desafio de ser também monitora nesta academia IPSantarém 360º. Para Maria, é uma forma de “ver a escola de outra perspetiva”, uma vez que lhe permite ficar a conhecer as dinâmicas e os espaços de outros cursos da sua escola. No peddy-paper, por exemplo, até se viu atrapalhada para reconhecer algumas das pistas que foram dadas aos participantes: “eu própria fiquei a conhecer coisas que não conhecia!”, exclamou.
Antes de jantar, nada como um pouco de exercício para abrir o apetite. Miguel Silva é o responsável pelo Gabinete do Desporto do Instituto Politécnico de Santarém e, como tal, a pessoa indicada para apresentar o trabalho deste gabinete. O objetivo primeiro é, claro está, promover a prática do desporto entre os estudantes, mas também, mais especificamente, “dar apoio aos estudantes atletas na prática das suas modalidades desportivas”.
Passando das palavras à ação, o professor Miguel Silva conduziu os cinquenta jovens numa pequena aula de body combat, com música, muito ritmo e dinâmica. Para terminar, ainda ajudou os participantes a alongar e a relaxar.
Ao final do dia, houve tempo ainda para algumas dinâmicas de quebra-gelo e tempo de convívio, sempre um marco nas Academias Forum Estudante.
Amanhã, o dia será passado em Rio Maior, marcado pela visita à Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM) e pelas atividades desportivas que dão fama à ESDRM.