Com a semana a chegar ao fim, todos se sentem cada vez mais preparados e decididos sobre o que querem seguir. Desta vez a visita passou pela Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE) em Valença.
Após uma hora de viagem, os participantes chegaram à ESCE, onde conheceram um pouco melhor a indústria 4.0.

Luís Barreto, diretor da ESCE, começou por explicar o conceito indústria 4.0: “Utilizamos robôs numa fábrica de forma que não seja necessário o fator humano para produzirmos algo, contudo o fator humano vai ser sempre necessário”.  Salientando que “é necessário configurar todos os sistemas para a fábrica para ela fazer aquilo que se pretende”.

A indústria 4.0 é assim “uma interligação de componentes que nós chamamos sistemas ciber-físicos, como o telemóvel, que permite partilhar informação”.

Luís Barreto falou ainda de outro conceito-chave, economia circular: “Pode ser reutilizado para outro tipo de atividade, de produto, ou de serviço”. A principal ideia é “olharmos para um ciclo de produção como um todo, e o desperdício faz parte desse ciclo de produção, e tentarmos reduzir esse desperdício ou encaminhamos esse desperdício para ser utilizado noutro tipo de produto” permitindo o desenvolvimento da tecnologia nesta área.

Depois da explicação, chegou a hora de colocarem os conhecimentos em prática. Os estudantes puderam ver e interagir com uma maquete da training factory industry 4.0 e observaram como é feito o controlo de produção e entrega dos produtos.

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Na segunda parte da atividade, foi pedido que os participantes escrevessem dez tópicos sobre a indústria 4.0. Os alunos participaram numa atividade ligada ao empreendedorismo, onde foi lançado o desafio de criar uma ideia inovadora ligada a esta temática.

As ideias que surgiram foram muitas e a dedicação não faltou nesta sala. Sofia Patrício pensa em seguir uma área ligada à química, contudo achou esta atividade “muito interessante, aprendemos mais sobre as fábricas e o seu funcionamento”.

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Já da parte da tarde, os alunos assistiram a uma atividade associada ao marketing e comunicação empresarial, onde foi demonstrado a importância do marketing empresarial nos dias de hoje. A primeira atividade foi talvez a mais familiar entre os participantes, uma vez que foram tiradas e trabalhadas fotografias com o objetivo de criar um post para as redes sociais, pensando no conceito, na fotografia e no texto. A segunda tinha como objetivo trabalhar uma fotografia no Photoshop e criar uma capa de revista usando o Illustrator.

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A emoção e o trabalho de equipa levaram a que todos concluíssem a tarefa com sucesso. Sobre esta experiência, Margarida Silva disse que a atividade tinha sido “muito intuitiva, já que eu nunca tinha utilizado estas ferramentas”. Acrescentando que “foi muito útil para termos uma noção do que engloba o Photoshop na área do Markting”.

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No final do dia os alunos ainda tiveram uma atividade surpresa. Já com banhos tomados e trajados à "civil", foram chamados à sala para uma demonstração de como se fazem «Anas de Viana». O conceito foi criado por Arnaldo Alves Rodrigues, formado em artes plásticas, que diz que esta ideia surguiu do amor que tem por Viana do Castelo: "juntei o gosto que tenho pelos piões com os trajes tradicionais de Viana do Castelo". 

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Amanhã será o penúltimo dia da academia IPVC Summer Week, mas tal não irá impedir os participantes de se divertirem com uma visita à Escola Superior de Desporto e Lazer, num dia com muita atividade física.