Fotografia? Eu retrato disso

Foi na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR) que o dia começou, com três desafios colocados aos estudantes. No estúdio de fotografia, foi possível experimentar tirar fotografias de retrato (e também ser retratado), conhecendo algumas das técnicas e equipamentos envolvidos. "O objetivo passou por ter uma experiência num ambiente de estúdio e com a fotografia de retrato", explicou o técnico de fotografia da ESAD.CR, Pedro Cá, acrescentando que esta foi também uma forma de "ter uma amostra do que é a parte profissional". "Normalmente, apenas se vê o resultado e aqui foi possível conhecer o outro lado", reforçou. 

 

Leiria-In foi para a oficina

 

 

Noutro dos espaços da ESAD.CR, na oficina de gravura, foi possível trabalhar imagens numa composição que envolveu técnicas de colagem e pintura. A ideia, explicou a docente Vera Gonçalves, passou por "trabalhar com um pincel e uma folha branca". "Os estudantes estão habituados a telemóveis e computadores e aqui puderam trabalhar a sua dimensão expressiva – muitos diziam que não sabiam pintar e é gratificante não terem medo e experimentarem". As imagens de base utilizadas são referentes ao património do Oeste (Leiria, Caldas e Peniche). "É sempre bom motivar estes alunos a conhecer o nosso Oeste e a pintar", reforçou.

 


Art&Cultura. Explora o teu lado criativo

De 22 a 26 de julho, a Academia Art&Cultura transporta 50 estudantes de todo o país para a região do Oeste e leva-os a conhecer o património de quatro municípios e as riquezas que os distinguem. Por outro lado, através de várias oficinas, vais poder explorar a tua criatividade. Durante a semana vais também perceber a ligação entre o mundo académico e profissional e o da Arte e Cultura. As visitas à ESAD.CR (Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha) e ao Instituto Politécnico de Leiria, vão ser esclarecedoras e dar-te a conhecer estas instituições em maior detalhe.


  

As asas do desenho

 

 

Por fim, na última das atividades realizada na ESAD.CR, o desafio passou por criar pins de 38 milímetros de íman ou de alfinete. O objetivo passou por "explorar a vertente criativa dos estudantes", explicou o técnico da Oficina Digital, Ricardo Jesus, até para que possam "descobrir eventualmente alguma vocação". "A ideia é também mostrar que os desenhos podem ser materializados, criando objetos", acrescentou, numa ligação à vertente tecnológica e de fabrico. 

 

TESTEMUNHO

«Um dia que puxou pelo lado criativo e criou recordações»

 

 

“Gostei muito do dia de hoje, por puxar por um lado criativo que criou recordações. Esta semana superou as minhas expectativas. As atividades que fizemos foram dentro das áreas que gosto e eram muito diversificadas. Por outro lado, o ambiente do grupo é muito bom, acabámos por nos conseguir conhecer todos verdadeiramente. Sei um bocadinho sobre todos os meus colegas e acho que isso é uma grande diferença. Acho que vou levar daqui amizades, sem dúvida, tanto com participantes como até com outras pessoas que conheci durante as atividades”

Adriana Medalha, 17 anos, Escola Secundária Raúl Proença, Caldas da Rainha 

 

A ESSLei da vida e da anatomia

 

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Depois de almoço, o grupo viajou até Leiria, de forma a explorar o Campus 2 do Politécnico de Leiria e as suas duas escolas superiores: a Escola Superior de Saúde de Leiria (ESSLei) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG). Num dos laboratórios da ESSLei, o desafio proposto passou por realizar uma "Gincana Anatómica e Fisiológica" procurando identificar várias peças que representam partes do corpo humano. "Tentámos fazer uma ponte entre os conhecimentos que os estudantes trazem das suas escolas e transportar issopara o nível do ensino superior, pensando as estruturas e funções do corpo humano", explicou a sub-diretora da ESSLei, Inês Lopes. "Quisemos apresentar algo que é transversal, um contacto a área fundamental dos cursos de saúde no ensino superior", reforçou., 

 

Ninguém robot a vitória

 

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Ao mesmo tempo, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, foi possível descobrir mais sobre a área da robótica, conhecendo vários dos projetos e sistemas que são desenvolvidos nos laboratórios desta escola. Uma das atividades levou os participantes a jogar "4 em linha" contra um robot (sem grande resultado). "Está é uma área de crescimento exponencial, não é de futuro, é de presente", explicou o docente Hugo Custelha, que destacou "a relevância crescente no nosso dia a dia, são poucas as empresas que não utilizam a robótica nos seus processos". Nesta atividade, detalhou, objetivo foi dar a conhecer "o que se faz na área da robótica em geral e, em particular, no Politécnico de Leiria"

O dia terminou com uma sunset party no campus do Politécnico de Leiria. A Leiria-In continua amanhã de manhã, com uma visita ao Castelo de Leiria.