É através da Mobilidade Internacional e da Mobilidade Nacional que os estudantes da FLUL podem estudar numa instituição de ensino superior numa diferente cidade de Portugal ou num país estrangeiro, dentro ou fora da União Europeia (UE). Com esta oportunidade, os alunos experimentam diferentes contextos de ensino e enriquecem o seu currículo.
Atualmente, os programas de mobilidade nacional e internacional da FLUL têm uma vasta oferta que permite aos estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento, ao abrigo do programa Erasmus+, estudar e inclusive estagiar num país diferente.
A oferta disponibilizada pela FLUL aos estudantes que desejem experimentar um destes programas de mobilidade passa pelos programas: Erasmus+ Estudos; Erasmus+ Estágios; Erasmus+ International Credit Mobility; Intercâmbio; Almeida Garrett.
«A mobilidade é uma oportunidade cuja procura tem vindo a crescer no nosso contexto institucional, daí o nosso objetivo de melhorar a divulgação dos diversos programas junto dos alunos”.»
Falando com a Forum, Patrícia Silva, do Núcleo de Cooperação Internacional da FLUL, partilhou a sua experiência desde 2016. como responsável destes programas e a apoiar os estudantes da Faculdade de Letras na pesquisa e na inscrição nos mesmos.
“A mobilidade é uma oportunidade cuja procura tem vindo a crescer no nosso contexto institucional, daí o nosso objetivo de melhorar a divulgação dos diversos programas junto dos alunos”, diz Patrícia. “A aposta na informação e esclarecimento tem tido resultados positivos que se refletem no aumento de candidaturas” garante.
Participar num programa de mobilidade acaba “por ser uma experiência valorizada no mercado de trabalho” e ajuda o aluno que o faz a “abrir fronteiras e a conhecer outro tipo de realidades”. “O conhecimento de outro tipo de culturas, mas também de línguas e experiências”, mas também atributos como “a proatividade, flexibilidade e adaptabilidade”, são conhecimentos e competências que se podem adquirir nestes programas.
Para que os alunos façam uma decisão consciente e informada, o Núcleo de Cooperação Internacional realiza sessões de esclarecimento para apoiar os alunos interessados, para estarem a par das diferentes realidades dos países nos quais pretendem seguir os estudos. O Núcleo de Cooperação Internacional oferece também todo o apoio ao aluno na fase mais burocrática e também no acompanhamento do aluno enquanto prepara a mobilidade e durante a sua estadia.
“O feedback que temos recebido por parte dos alunos tem sido muito positivo”, admitiu Patrícia Silva.
A experiência pelos olhos de quem a viveu
Rita Rocha tem 26 anos e está atualmente no terceiro ano do curso de tradução. Passou o primeiro semestre do seu segundo ano de estudos em Erasmus durante seis meses na Universidade de Birmingham, no Reino Unido.
“O contacto entre a Universidade de Lisboa e a Universidade de Birmingham foi sempre muito fluido”, diz Rita. Chegada a Birmingham, a estudante conseguiu encontrar alojamento no campus da universidade, o que lhe “facilitou muito a vida” e como era um alojamento quase exclusivo de alunos internacionais a fazia sentir “numa aldeia onde se criou uma grande comunidade”.
Na primeira semana de Erasmus, Rita participou em diversas atividades de integração organizadas pela universidade e nas seguintes conseguiu travar amizade com outros alunos em mobilidade. “Uma experiência muito positiva”, onde pode conhecer também alunos que a ajudaram a conhecer o funcionamento da universidade e das plataformas que tinha de utilizar no dia-a-dia.
«O contacto entre a Universidade de Lisboa e a Universidade de Birmingham foi sempre muito fluido.»
O Núcleo de Cooperação Internacional mostrou sempre disponibilidade e prestou o apoio necessário para que Rita conseguisse resolver problemas de articulação com a universidade, dando como exemplo a inscrição em unidades curriculares.
A aluna “recomenda vivamente” a experiência de Erasmus. Não só por poder conhecer um contexto educativo diferente, mas por esta experiência permitir “abrir horizontes”, por ser “enriquecedor”, oferecer “valências importantes” e “uma resiliência grande” a quem a faz.
Sabe mais sobre o programa de mobilidade da FLUL aqui.