Orville Peck é um dos fenómenos da música indie de 2019, mas ainda pouco se sabe sobre a sua identidade. Este cowboy foragido – uma definição do próprio – prefere que seja a música a brilhar, mantendo assim uma aura de mistério à sua volta. Sabe-se, no entanto, que Orville já viveu em várias cidades e viajou um pouco por todo o mundo graças ao seu passado no punk.
Influenciado por Merle Haggard, Willie Nelson, Loretta Lynn ou Dolly Parton, este “cowboy” consegue integrar várias músicas dentro da sua própria linguagem. Percebeu que o country era uma dessas músicas aquando do lançamento do tema “Dead of Night”, em 2017. Nessa altura anunciou uma série de duetos, “Orville and Friends”, com nomes como King Tuff, Jen Calvin, Mesh Way ou Mac DeMarco. Em janeiro deste ano assinou pela Sub Pop e anunciou o lançamento do seu disco de estreia. “Pony” foi antecipado pelos singles “Dead Of Night” e “Turn To Hate”, com vídeos a acompanhar, inspirados em David Lynch.
“Pony” já é um dos discos do ano, graças à sua fusão de elementos góticos, com shoegaze, indie rock e a música country dos anos 50 e 60. Também ao vivo apresenta-se com uma máscara, não deixa a pele de cowboy enigmático, mas faz-se notar ainda mais pela sua voz forte e melodramática, criando uma atmosfera tão cinematográfica como no disco. O concerto do próximo outono trata-se de uma estreia absoluta em Portugal.
O bilhete único válido para os dois dias do festival encontra-se já à venda nos locais habituais, pelo preço de 45€, passando para 50€ nos dias do Festival. A organização promete mais novidades em breve mas de momento estão já confirmados no cartaz Ady Suleiman, Balthazar, Curtis Harding, Ghostly Kisses, Helado Negro, Jordan Mackampa, Kevin Morby, Marissa Nadler, MEUTE, Michael Kiwanuka, Nilüfer Yanya, Sinkane e Viagra Boys.