A 16 de maio celebra-se, desde 2016, o Dia Nacional dos Cientistas. Esta data não podia, por isso, ser mais adequada para o arranque do Encontro Ciência 2022, que terá lugar de 16 a 18 de maio no Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira.

Com o alívio das restrições provocadas pela pandemia, centenas de investigadores, empresários, decisores políticos e membros da sociedade civil poderão este ano voltar a reunir-se presencialmente e encarar os novos desafios que a sociedade enfrenta. “Muitos dos protagonistas desse futuro irão já marcar presença no Encontro, desde os jovens investigadores, que apresentarão posters com o seu trabalho, aos estudantes do ensino secundário que irão abrir algumas sessões”, revela o comunicado do evento.

Pensar na ciência do futuro é projetar cidades sustentáveis, funcionais e eficientes, mas também investir e inovar em áreas estratégicas, como o espaço ou a investigação de doenças como o cancro. A marcar a atualidade e a agenda europeia estão também os impactos da mudança climática, a proteção da biodiversidade, dos solos e do oceano, e a transição para uma economia circular. 

As seis sessões plenárias cobrem os principais temas associados às missões da União Europeia e contarão com a participação de oradores internacionalmente reconhecidos nas suas áreas.

O país convidado é o Egito, que participará ativamente no programa, destacando-se a dinamização do intercâmbio e da cooperação científica existente entre os dois países. O Encontro terá como comissárias a professora da Universidade de Évora e coordenadora do Laboratório Associado Change, Teresa Pinto Correia, e a professora do Instituto Superior de Agronomia e coordenadora do Laboratório Associado TERRA, Teresa Ferreira.

O Encontro Ciência é uma iniciativa promovida pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em colaboração com a Ciência Viva e a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência. Conta com o apoio institucional do Governo, através da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A edição deste ano assinala também os 25 anos da criação da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, cujo papel na gestão e financiamento da ciência portuguesa nunca é demais lembrar.

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