#1 “Pagar pela paz”

O aumento de utilizadores nas diferentes plataformas de social media implica, de igual forma, um aumento no número de anúncios e publicidade. De acordo com a revista Entrepreneur, no futuro, os serviços de redes sociais incorporarão uma opção premium para que o utilizador possa ter “um espaço para escapar aos anúncios constantes”. De igual forma, estes serviços pagos poderão também desbloquear um serviço mais personalizado, permitindo o armezenamento de fotografias, áudio e vídeo de alta definição.

 

#2 Cada vez mais “mobile” 

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80% da utilização das redes sociais já é realizada através de dispositivos móveis. De acordo com a Diretora Criativa da Refinery, Piera Geraldi, citada pela CNBC, a internet móvel foi “um primeiro passo para um futuro dos social media portáteis”. Neste cenário, explica, estaremos conectados com tudo o que nos rodeia, nomeadamente através de dispositivos como wearables (relógios e óculos inteligentes são alguns exemplos). A revista Forbes escreve mesmo sobre tecnologia que poderá vir a interagir diretamente com o nosso cérebro. Estes dispositivos permitirão uma acesso cada vez mais frequente às redes sociais, aumentando o número e o tipo de partilhas.

 

#3 Sobretudo visual

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No início, era o texto. Depois, a imagem. Hoje, assistimos à integração do vídeo nas redes sociais. A previsão do casino Leon é que o vídeo se assuma como o formato mais utilizado – uma tendência que já é observável atualmente com a aposta em lives no Facebook ou nas stories do Instagram. A tendência será o aumento da partilha de conteúdo vídeo, em diversas plataformas. Como recorda o portal Hubspot, para os jovens, os vídeos das redes sociais “já substituíram a televisão”.



#4 O fim das “SMS”

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Segundo um estudo de 2015, o envio de mensagens através do Facebook Messenger e do WhatsApp foi três vezes superior às interações via SMS (Short Messaging Service).
Com o aumento de Wi-Fi e de redes 4G, recorda o jornal britânico The Telegraph, as aplicações de mensagens “começaram a lenta morte do serviço de mensagens de texto”. Para além de serem caras, em alguns serviços, estas mensagens não permitem opções como conversas em grupo e partilha de ficheiros. O fim do SMS deverá mesmo ser uma realidade a médio-prazo, com algumas operadoras a trabalharem já em serviços de mensagens alternativos.

 

#5 Consumo de notícias

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De acordo com um estudo de 2016, elaborado pelo Pew Research Center, 62% dos americanos acede a notícias através das redes sociais. Quatro anos antes, o número fixava-se em 49%. O Facebook é a principal fonte de notícias, de acordo com a mesma investigação. A previsão é que, no futuro, a quantidade de notícias partilhadas através das redes sociais aumente, crescendo em proporção o número de notícias falsas e “clickbaits”. Estas tendências assumem-se como os grandes desafios do século XXI para os média tradicionais, nomeadamente do ponto de vista do seu modelo de financiamento.



#6 Encontrar trabalho (e trabalhadores) online

De acordo com o especialista em Recursos Humanos, Nelson Emilio, atualmente, “mais de 60% dos empregadores utilizem os social media para avaliar os candidatos e, com base na informação encontrada, tomam a decisão de contratar ou não”. Por essa razão, realça, os social media serão, cada vez mais, uma peça fundamental no processo de procura de emprego, sob duas perspetivas. Do lado do empregador, “há a necessidade de atrair talentos”. Já do lado de quem procura emprego, os social media pode facilitar este trabalho, desde que “se tire partido das funcionalidades oferecidas pelas diferentes plataformas disponíveis”, conclui.